MT: ACUSADO DE TRANSFOBIA: Erika Hilton manda Abílio Júnior “’tratar carência em outro espaço’

MT:  ACUSADO DE TRANSFOBIA:  Erika Hilton manda Abílio Júnior “’tratar carência em outro espaço’
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Deputada Federal Erika Hilton (Psol-SP) aconselhou o parlamentar Abílio Júnior (PL-MT) a “tratar sua carência outro espaço” e definiu o comportamento do representante de Mato Grosso como “incompatível” com a Casa de Leis. Novamente, Abílio causou tumulto durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista dos Atos Golpistas, desta terça-feira (11). Legisladores também o acusam de transfobia.

“Aconselho que o deputado procure tratar sua carência em outro espaço. Esse espaço é sério, de trabalho e é incompatível com este espaço que somos constrangidas não só pelo deputado Abílio”, disse Erika.

Parlamentares acusam deputado mato-grossense de transfobia contra Erika Hilton, que foi interrompida em sua fala. Presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), anunciou uma investigação sobre as acusações contra Abílio.

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“Quando a companheira estava se manifestando, ele (Abílio) acusou e disse que ela (Erika) estava oferecendo serviços. Isso é homofobia, é um desrespeito”, afirmou Arthur Maia.

Deputado Rubens Pereira Junior (PT-MA), classificou como “infantil” atitude de Abílio Junior ao gravá-lo em seu momento de fala. “Tentativa infantil de tentar constranger um parlamentar que usa seu direito de fala, que aguarda durante muito tempo. Fica gravando […], esse papel de brincar não cabe no Congresso Nacional”, exclamou Rubens Pereira.

Presidente da comissão reprovou o comportamento de Abílio diante das reclamações de outros parlamentares, que denunciaram as atitudes consideradas inadequadas na Casa de Leis.

Não é a primeira vez que Abílio atrapalha as sessões que apura os atos golpistas do 8 de janeiro.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, que passaram a ser enquadradas pela Lei de Racismo.

A pena pode ir de um a três anos de prisão, além de multa. E pode chegar a até cinco anos de reclusão se houver divulgação ampla do ato.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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