MT: A ELEIÇÃO 2024: Fabio Garcia pode recuar e governador Mauro Mendes pode apoiar Eduardo Botelho

MT:   A  ELEIÇÃO 2024:     Fabio Garcia pode recuar e governador Mauro Mendes pode apoiar Eduardo Botelho
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Com menos de 9 meses das eleições municipais, articulações mas concretas são feitas no meio político

O governador Mauro Mendes (União) deve anunciar nos próximos dias o recuo do seu afilhado político, o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o apoio à candidatura do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho pelo União Brasil.

A informação exclusiva foi obtida pelo Jornal Centro Oeste Popular após ouvir membros do entorno do governador, que acompanha de perto as ações e decisões de Mendes.

Segundo os interlocutores de Mauro, Botelho consolidou nas pesquisas e tem angariado importantes apoios de deputados estaduais e vereadores da capital.

Já Fábio Garcia, além de não avançar nas pesquisas, não teria 100% do apoio do próprio partido, já que muitos, já afirmaram que apoiarão Eduardo Botelho mesmo disputando por outra legenda.

E essa divisão interna fruto da disputa entre Garcia e Botelho, poderá implodir a legenda com a saída dos deputados estaduais Dilmar Dal Bosco e Júlio Campos para o PRD.

Outro fator que pesa a favor de Botelho, são os apoios dos irmãos Jayme e Júlio Campos, e do MDB, via deputada estadual Janaina Riva e do deputado federal Juarez Costa.

Na avaliação de alguns conselheiros do governador, caso Botelho dispute a prefeitura por outro partido sem o apoio do chefe do Palácio Paiaguás, e seja derrotado, ele retornaria para a Assembleia e coordenará o julgamento de gestão de Mauro de 2024.

“Todo mundo sabe como funciona as eleições. E nessa pode haver troca de acusações e deixar feridas abertas que poderão influenciar em outras decisões políticas, como dentro da própria Assembleia, como aprovação das contas do governo ou outra matéria de interesse do Paiaguás”, disse um dos interlocutores do governador que pediu para não ser identificado.

O governador tem tratado a disputa em Cuiabá como sua principal missão política do ano. Mendes quer quebrar a sina das últimas 5 eleições na capital, onde os últimos governadores não conseguiram eleger os seus candidatos a prefeito.

O último governador que conseguiu eleger quem apoiou foi Dante de Oliveira com Roberto França. Depois disso, Blairo Maggi (2004/2008), Silval Barbosa (20120 e Pedro Taques (2016) foram derrotados na disputa pelo comando da capital.

O próprio Mauro Mendes saiu derrotado em 2020 após apoiar Roberto França no primeiro turno e Abílio Brunini no 2º turno. Agora Mauro quer quebrar esta sina e superar o seu padrinho político, Blairo Maggi.

Conforme apurado pela reportagem, Fábio Garcia já afirmou ao governador que, apesar de querer disputar a prefeitura com o apoio dele, seguirá a decisão que o governador tomar. Ou seja, não será barreira para um possível recuo para favorecer Eduardo Botelho.

Agora o assunto está sendo discutido com o pai de Fábio Garcia, o empresário Robério Garcia, que teria apoiado Mendes com a promessa do filho ser o candidato em 2024.

Robério Garcia é amigo e sócio em vários empreendimentos da família do governador. E Mendes preza muito pela amizade, mas pediu pessoalmente o recuo dos ‘Garcias” neste momento.

Efeito Emanuel e Abílio Brunini

Dentro do entorno do governador Mauro Mendes, outro debate vem sendo travado com poder de influenciar nas decisões eleitorais do chefe do Executivo estadual: Os fatores, Emanuel Pinheiro e Abílio Brunini.

O governador sabe que a tendência é que o prefeito Emanuel Pinheiro tende a apoiar a candidatura de Eduardo Botelho a prefeito. E isso pode definir o rumo da eleição, já que o emedebista tem a máquina na mão.

E Mauro sabe que isso é importante, já que o mesmo se beneficiou disto em 2012, quando lançou sua candidatura a prefeito, e recebeu o apoio interno do prefeito Chico Galindo (PTB), mesmo criticando a gestão.

A tendência será a mesma, Botelho será crítico à gestão, Emanuel, e o prefeito deverá apoiá-lo, seja nos bastidores ou no 2º turno da disputa.

O grupo também avalia que uma vitória de Abílio Brunini seria desastrosa para a capital, principalmente na relação com os prestadores de serviços.

É que o perfil de Abílio, conforme analisado pelo grupo, seria mais de denuncismo e embate do que de administrador, o que poderia complicar a relação com o setor empresarial, sendo que muitos são do grupo do governador e seus aliados.

Diante desses dois fatores, um apoio à candidatura de Eduardo Botelho seria mais viável e com hipóteses reais de vitória, do que apoiar o seu afilhado político Fábio Garcia.

Fonte:    copopular.com.br


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