Motorista diz que passageira ‘estranhou’ atalho, nega crime e vai acionar Justiça

Motorista diz que passageira ‘estranhou’ atalho, nega crime e vai acionar Justiça
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Motorista de aplicativo Marcos Antônio, acusado por passageira de tentativa de sequestro, na quarta-feira (23), em Cuiabá, disse que vai acionar a Justiça contra a mulher por calúnia e difamação. Ele nega o crime. Cliente de 49 registrou boletim de ocorrência contra o motorista, alegando que ele mudou a rota e travou as portas do carro HB20.

Ao tomar conhecimento do registro policial, Marcos se apresentou espontaneamente à Delegacia de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, nessa quinta-feira (24), acompanhado da esposa. Segundo ele, apresentou provas da corrida e do mapa do aplicativo. Marcos é natural de Salvador e está em Cuiabá há 5 anos. Ele é dono de uma loja de festas e também trabalha como motorista de aplicativo.

“Quando ela pediu para parar, eu fiz a volta e parei em frente ao Belvedere 2. Ela desceu e eu também desci. Mostrei o aplicativo para as pessoas que estavam em volta e terceiros disseram que essa rota sai na avenida dos Trabalhadores. Ela pediu desculpas e disse que tinha perdido a confiança. Eu disse que iria encerrar a corrida e reportar ao meu aplicativo o ocorrido. Foi um momento muito constrangedor”, disse.

Um áudio da mulher narrando o que ocorreu com o motorista circulou pelos grupos de WhatsApp, nessa quinta-feira (24), e tomou grande repercussão na Capital. Segundo a passageira, ela pediu para o motorista parar, que se recusou e travou as portas.

Vítima disse que quando percebeu que ele estava indo para uma região de mata, fora do trajeto habitual, pediu que ele retornasse ou parasse o carro que ela iria descer. No entanto, ele dizia a todo momento que ia seguir o aplicativo e travou as portas.

Em sua defesa, Marcos alegou que as portas do carro travam assim que o veículo começa a andar. Para abrir, em movimento, é necessário puxar a maçaneta duas vezes. Segundo ele, a passageira deve ter se desesperado por nunca ter feito aquela rota, que é “cortar” caminho, que o próprio aplicativo sugeriu.

“A mesma rota que aparece para gente, aparece para o passageiro. Eu sigo a rota do aplicativo, até porque é segurança para nós dois. Caso a gente saia da rota, o próprio aplicativo manda mensagem perguntando se está tudo bem, tanto para o passageiro, como para o motorista. O que aconteceu foi que ela se desesperou porque nunca tinha feito aquela rota. Entrei no condomínio, tenho cadastro na portaria, peguei ela e segui viagem. Devido a essa situação, eu achei prudente me apresentar à polícia. Quem não deve, não teme, estou aqui mostrando a minha cara a tapa para estar resolvendo a situação da melhor maneira possível”, disse.

Caso segue sob apuração da Polícia Civil.

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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