Entre os tripulantes, estão dois passageiros, Paul Henry Nargeolet, ex-comandante da marinha francesa, mergulhador profundo e piloto de submersível, e Stockton Rush, presidente executivo e fundador da OceanGate Expeditions, empresa que organizou a missão aos destroços do Titanic. As informações são do jornal The Guardian
O outro tripulante é Hamish Harding, uma das cinco pessoas a bordo do navio turístico desaparecido. Harding detém três recordes mundiais do Guinness, incluindo a maior duração em profundidade do oceano por um navio tripulado quando, em março de 2021, ele e o explorador oceânico Victor Vescovo mergulharam na profundidade mais baixa da Fossa das Marianas.
Apesar de o mundo todo estar de olho neste desaparecimento, as notícias mais recentes parecem ser não tão promissoras. Isso por que o The Associated Press (APNews) informou, há pouco, que o tempo de oxigênio no submarino desaparecido é temporário, podendo durar apenas até está quinta-feira (22). Além disso, mesmo que o equipamento seja encontrado, devido a grande profundidade da região pode demorar muito para ser resgatado.
Ainda conforme a APNews informou, resgatar uma embarcação em um local tão profundo é possível apenas com máquinas e isso demoraria muito. É uma corrida contra o tempo. Em uma reportagem da BBC, por exemplo, um jornalista que viajou a bordo do mesmo submarino de turismo em outra ocasião, diz que é impossível para as pessoas que estão dentro da embarcação escapar sem ajuda externa.
O profissional explicou que os passageiros ficam “selados” dentro da cápsula principal por vários parafusos que são colocados do lado de fora e precisam ser removidos por uma equipe externa. “Não há backup, não há cápsula de escape […] É chegar à superfície ou morrer”, afirmou.
Sobre o Titanic, o nvaio, um dos mais conhecidos do mundo, atingiu um iceberg em sua viagem inaugural e afundou no Oceano Atlântico Norte em abril de 1912, matando mais de 1.500 pessoas. Os destroços, descobertos em 1985, estão divididos em duas partes no fundo do oceano, cerca de 4 quilômetros abaixo da superfície, a sudeste da província canadense de Newfoundland.
Mais recentemente, passeios privados caros foram oferecidos aos turistas, permitindo que as pessoas vissem os destroços de perto. Isso por que, em breve, o navio naufragado desaparecerá por conta da ação do tempo no fundo do mar.
Fonte: diariodegoias.com.br