MT: Mauro condena ‘barganha’ do União por cargos e critica Bolsonaro

MT:  Mauro condena ‘barganha’ do União por cargos e critica Bolsonaro
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Apoiador do ex-presidente, o governador disse que não se pode ficar contra coisas boas para o Brasil, como a reforma tributária

Secom-MT
“Sou contra esse fisiologismo histórico da política brasileira de ficar trocando cargo por apoio. Não faço isso aqui no meu Estado”, afirmou Mauro

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), criticou, durante o UOL Entrevista, nesta segunda-feira (10), a barganha de partidos por ministérios no Governo Lula (PT).

“Sou contra esse fisiologismo histórico da política brasileira de ficar trocando cargo por apoio. Não faço isso aqui no meu Estado”, afirmou.

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“O Parlamento tem um papel importante: tem que fiscalizar, aprovar as leis, tem que fazer um bom debate. Não tem que ficar comprando ou barganhando apoio fazendo distribuição de cargos, discordo disso. Ter indicações políticas não é errado, mas não podemos entrar nesse fisiologismo”, completou.

Ele não poupou o próprio partido e disse não ver sentido em barganha do União Brasil por espaço no Governo.

“Não vejo sentido nisso. Se eu não faço aqui em Mato Grosso, como vou aprovar que façam isso com o presidente Lula?. Lula tinha que ter autonomia para montar seu ministério sem sofrer pressão de partido. Lula tem capacidade e legitimidade para isso, foi eleito pela maioria dos brasileiros. Cabe ao Congresso fiscalizar, não indicar membros ali”, disse Mauro Mendes.

Apoiador de Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições, o governador disse que não se pode ficar contra coisas boas para o Brasil, como a reforma tributária.

“Não podemos ficar contra coisas boas para o Brasil só por estar em um partido de oposição. Isso é um equívoco grande, é desrespeito ao cidadão, ao eleitor brasileiro e todos nós”. Se é bom para o Brasil, por que não se aproximar? Foi o que fiz. Meu compromisso não é com Bolsonaro, é com a população do meu Estado”, disse.

Ele considerou um “equívoco” o posicionamento do ex-presidente contra a reforma.

“Não vou dizer que é um erro, mas eu diria que é um equívoco. Reconstruir um modelo tributário novo, mais eficiente e mais moderno é bom para o Brasil e os brasileiros”, completou.

O governador de Mato Grosso também relembrou as brigas que Bolsonaro teve com os estados brasileiros.

“Bolsonaro atacava os governadores e eu brigava com ele. Quando ele falava que a culpa da gasolina alta era culpa do ICMS dos governadores, enquanto o dólar estava nas alturas e o petróleo também. Uma análise e atitude equivocada dele naquele momento”, afirmou.

Fonte:    diariodecuiaba.com.br


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