Redução de alertas sinaliza resultado positivo das ações de combate ao desmatamento ilegal do Estado
Conforme o secretário-executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Alex Marega, os dados que apontam redução sinalizam resultado das ações de combate ao desmatamento ilegal. No entanto, Mato Grosso não considera os dados absolutos, pois mais da metade da supressão tem autorização ambiental.
No primeiro trimestre de 2023, 51% da supressão do bioma amazônico no estado foi feita de forma autorizada, atendendo aos critérios legais que permitem a abertura de 20% da propriedade e a preservação de 80%. A separação do que é legal e ilegal possibilita a eficiência da fiscalização remota e em campo. As equipes conseguem se deslocar com precisão até o ponto onde ocorre o desmate ilegal e impedir o avanço da abertura da área.
“O Estado segue agindo com toda a sua estrutura e forças de segurança para coibir o desmatamento ilegal. É importante destacar que temos imagens de satélite de alta resolução que mostram o desmate em tempo real, e que a minoria que insistir em cometer ilegalidades vai ser multado, ter o maquinário apreendido, e responder pelo crime ambiental”, afirma.
Para fechar o cerco contra os infratores, o Estado colocou em campo a Operação Amazônica com cerca de 200 servidores atuando nas regiões com maior pressão por desmatamento. Nos últimos quatro anos, o investimento na prevenção e combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais chegou a R$ 180 milhões, com 27 mil alertas de desmatamento atendidos e R$ 5,2 bilhões em multas ambientais aplicadas.
Alertas de desmatamento
Foram considerados alertas de desmatamento com solo exposto, que chegaram a 249 km² no mês de abril de 2022, enquanto no mesmo período deste ano, foram registrados 70 km².
O Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe faz um levantamento rápido de alertas para apontar onde está ocorrendo o desmatamento e apoiar a fiscalização. Os dados consolidados são divulgados anualmente pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).