Informação foi dada pelo Ministério das Relações Exteriores; presidente francês vem ao Brasil para visitar quatro cidades
Lula e Macron vão debater cooperação
O presidente da França, Emmanuel Macron, visita o Brasil na próxima semana e deve discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva temas como o acordo entre Mercosul e União Europeia e os conflitos entre Israel e o grupo terrorista Hamas e entre Ucrânia e Rússia. Acordos de cooperação e ações estratégicas de defesa também vão pautar a reunião dos dois líderes.
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As informações foram dadas nesta sexta-feira (22) pelo Ministério das Relações Exteriores. Sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, a embaixadora Maria Laura Escorel de Moraes, que atua como secretária de Europa e América do Norte, disse que houve uma pausa nas negociações, mas que o processo não foi suspenso.
Macron é um dos presidentes europeus mais críticos ao acordo entre Mercosul-União Europeia. A avaliação dele é de que as negociações podem afetar negativamente a competitividade dos franceses em relação aos sul-americanos, principalmente na questão agrícola. As negociações devem ser retomadas neste segundo semestre, e a expectativa do lado brasileiro é de que haja uma conclusão ainda neste ano.
Maria Laura destacou que o tratado é discutido entre o Mercosul e a comissão europeia. “Não é com países da União Europeia individualmente. E a maioria dos países é favorável ao acordo”, respondeu a secretária quando questionada sobre as declarações críticas de Macron ao tema. “É uma pausa, e assim que as novas autoridades forem eleitas, tanto da Comissão Europeia, quanto do conselho europeu e do parlamento europeu, a negociação continuará.”
Recentemente, Lula comentou sobre o posicionamento da França e as críticas de Macron. “Acontece que a França, e não é de hoje, é de muito tempo, traz um problema com relação aos seus produtores agrícolas. Qual é a minha tranquilidade? Segundo informações, a União Europeia não depende do voto da França para fazer acordo, a União Europeia tem procuração para fazer acordo. A França pode não gostar, mas paciência.”
Fonte: noticias.r7.com