Para Sônia Pineda Vicente (CROSP 24368), presidente da Câmara Técnica de Odontopediatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, é necessário ter paciência para ensinar e ser persistente, pois a criança aprende por repetição. “Ensinar brincando é o melhor método”, aconselha. “Nos casos em que a família está em situação de vulnerabilidade social, quanto maior a dificuldade ao acesso aos produtos de higiene oral, aos bons alimentos e aos profissionais da saúde, maior será o risco de desenvolverem doenças”, frisa Sônia.
Segundo Ruiz, é preciso que o odontopediatra acolha a criança e sua família de maneira tranquila e especializada, além de instruir e motivar aos bons hábitos de forma lúdica, com uma linguagem simples. Também é importante indicar produtos de higiene oral acessíveis, de acordo com as condições de cada grupo. Para Sônia, a questão financeira influencia na medida em que a família não tem acesso a tratamentos médicos e odontológicos, mas também à informação. Segundo a dentista, para resolver estes problemas é preciso um trabalho contínuo na busca do aprendizado da população e na capacitação dos profissionais, e também, nos serviços públicos para que a população tenha melhor assistência à saúde.
Dicas para a família
Educar estimulando a realização diária da escovação dos dentes, como forma de cuidar da saúde.Estimular uma alimentação equilibrada, com alimentos saudáveis e uma rotina de horários para as refeições e lanches.
Incentivar o consumo de água nos intervalos entre refeições e lanches.
Incentivar a visita ao odontopediatra, explicando de maneira lúdica que o profissional colabora para a saúde da criança.
Aproveitar para conscientizar sobre o cuidado com o planeta durante a escovação dos dentes, ao não desperdiçar água, fio dental e pasta de dente.
MSN