Ana Claudia Flor alegou questões humanitárias, mas liberdade foi negada
O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia Fernandes, rejeitou pedido para revogar a prisão preventiva da empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o empresário Toni da Silva Flor.
A defesa alegou questões humanitárias para ter a prisão preventiva revogada. Entre as alegações, está a necessidade de exercer o pleno direito da maternidade, uma vez que, é mãe de três filhas.
Ao rejeitar o pedido de revogação da prisão preventiva, o magistrado classificou Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor como mentora intelectual do homicídio contra o próprio marido. “A mesma não reúne elementos necessários à cautelar requerida, e é de fácil constatação que as crianças não estão desguarnecidas de cuidados, muito pelo contrário, estão assistidas pela avó materna que vem cumprindo com zelo o múnus, haja vista os informes de que as menores estão passando por acompanhamento com profissionais da saúde”, diz trecho de decisão.
O empresário Toni da Silva Flor foi morto a tiros no dia 11 de agosto de 2020 quando chegava a uma academia no bairro Santa Laura em Cuiabá.
Toni chegou ao hospital consciente, sendo encaminhado imediatamente para cirurgia, porém não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.
De acordo com os autos do processo, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) afirmou que o crime foi praticado por motivo torpe, sendo que Ana Cláudia teria agido com objetivo de se apropriar de todos os bens do companheiro, tendo em vista que Toni já tinha manifestado desejo de romper o casamento, após cerca de 15 anos juntos.
Também respondem pelo crime Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva. Já Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva, foi acusado por falso testemunho.
Fonte: www.folhamax.com