Juiz defende segurança da urna eletrônica: “Nunca foi violado”

Juiz defende segurança da urna eletrônica: “Nunca foi violado”
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Bruno D’Oliveira Marques garantiu que o método de votação tem inúmeras proteções

O juiz Bruno D’Oliveira Marques, auxiliar da presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), defendeu a segurança das urnas eletrônicas e afirmou que durante os 26 anos do uso do equipamento nunca houve violação.

As urnas voltaram ao centro do debate político depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, em encontrou oficial com embaixadores, que ataques hackers aos sistemas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornaram os pleitos de 2018 e 2020 vulneráveis. No entanto, foi comprovado que não há relação entre invasão de computadores e urnas eletrônicas.

“Nos cabe assegurar à população que a urna eletrônica é um instrumento seguro de voto. Existem mecanismos de auditoria, diversos mecanismos. A urna tem 26 anos, portanto já é um homem maduro, e durante esse período nunca tivemos qualquer informação de que esse sistema tivesse sido violado”, afirmou Marques à rádio Conti, nesta semana.

Apesar de não comentar diretamente as declarações do presidente, o juiz explicou que a urna é um equipamento que funciona de forma isolada, ou seja, não tem qualquer conexão com a internet.

“É importante registrar que a urna eletrônica não tem qualquer contato com a internet com cabo, com bluetooth… Ela é um equipamento que funciona de forma isolada”, disse.

Apuração segura

Segundo o juiz, a apuração de votos é feita antes da transmissão, ainda na escola, pelo mesário e pelos auxiliares da Justiça, que imprimem o boletim de urna e só depois que vai haver efetivamente a transmissão via internet.

Além disso, todas as urnas recebem um código que comprova matematicamente se esse número foi fraudado ou não.

“Um técnico do TRE disse que se alguém conseguir fraudar esse código hash, ele é um bilionário, porque ele vai conseguir produzir criptomoedas fraudadas, para terem uma ideia da dificuldade”, afirmou.

“E se isso acontecer, é impossível que a Justiça Eleitoral não tenha conhecimento. A Justiça Eleitoral vai saber se alguém invadir esse sistema”, completou.

 

 

 

 

Fonte: www.midianews.com.br


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