O senador Jayme Campos (União) afirmou que está pronto para disputar o governo de Mato Grosso em 2026 e garantiu estar com “pique de 15 anos” para encarar a corrida eleitoral. Em entrevista à imprensa, o parlamentar ainda pontuou que não vai aceitar imposições dentro do União Brasil, se referindo aos aliados que já declararam apoio ao nome do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
“Você vai tirar na cotovelada um cidadão que tem seis eleições e seis vitórias? Por favor, né, amigo? Três vezes prefeito de Várzea Grande, governador do Estado, senador da República e preparado, com um pique de 15 anos para disputar a eleição. E olha lá, se Jayme entrar na parada, vai estar montado no tanque de guerra, pronto para disputar. Eu sou vencedor, é bom que se esclareça”, disparou.
A declaração foi dada durante a cerimônia de posse do ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz, que assumiu como desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), evento que reuniu diversas lideranças políticas do Estado.
Na entrada do evento, Jayme Campos revelou ter sido abordado pelo governador Mauro Mendes (União), que solicitou uma reunião, onde devem tratar das articulações para as eleições de 2026. Contudo, um dos desafios na disputa interna do grupo político se dá pelo fato de Mendes e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), já terem declarado apoio à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para a sucessão no Palácio Paiaguás.
No entanto, o parlamentar foi enfático ao afirmar que o assunto será tratado internamente, com a alta cúpula do partido. “A União Brasil, com certeza, é feita com seus filiados, é feita pelos diretores municipais, pelos prefeitos, pelos vereadores, pelos deputados estaduais, deputados federais, pelo senador e pelo próprio governador. Agora, é bom que você esclareça, eu sou um homem que sou despojado. Minha candidatura é nata para governador. Vamos discutir. Eu sou um homem do diálogo, do entendimento”, ponderou.
Jayme Campos ainda reforçou que está pronto para qualquer cenário na próxima eleição, seja disputando o governo ou apoiando um candidato. “Posso ser senador, posso ser governador. Como também, às vezes, eu quero uma disputa, como disputei em 2014. Também estou pronto para abrir mão e apoiar um candidato, mas de forma democrática, de forma transparente”, finalizou.
Fonte: www.gazetadigital.com.br
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