Desde que o grupo palestino Hamas fez o maior ataque ao território israelense em 50 anos, o presidente americano Joe Biden tem demonstrado repetidamente o que chama de apoio “sólido e inabalável” a Israel.
Em comunicado divulgado dois dias após o ataque, Biden disse que “Esta não é uma tragédia distante – os laços entre Israel e os Estados Unidos são profundos”, reafirmou que os americanos caminham “ombro a ombro com os israelenses” e garantiu que os Estados Unidos farão “tudo para que Israel possa se defender”.
As palavras de Biden têm sido acompanhadas de ações: nos primeiros quatro dias da crise, o presidente americano falou ao telefone três vezes com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou o envio do mais moderno porta-aviões da marinha americana ao mediterrâneo, autorizou reforços para o Domo de Ferro, o escudo anti-aéreo israelense, despachou um navio recheado de munições e decidiu mandar seu secretário de Estado, Antony Blinken, a Tel Aviv.
O presidente americano adiantou também que pedirá ao Congresso americano a aprovação de um pacote de auxílio militar a Israel. Nem o tom de indignação de Biden nem sua rápida movimentação para apoiar militarmente o aliado do Oriente Médio pode ser creditado aos mais de 20 cidadãos americanos mortos e a outros que estão como refém do Hamas.
Tampouco são uma novidade na política americana. Neste vídeo, a correspondente da BBC News Brasil em Washington, Mariana Sanches, explica de onde vem esse apoio inegociável dos americanos a Israel.
BBC NEWS BRASIL