Inscrições vão até dia 9 de fevereiro e provas devem ser aplicadas no dia 5 de maio
PixabayAs inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, serão abertas nesta sexta-feira (19), conforme anunciado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
O período de inscrições vai até o dia 9 de fevereiro. As provas estão programadas para o dia 5 de maio em 220 cidades, abrangendo todas as Unidades da Federação. Elas consistirão em questões objetivas específicas e dissertativas por área de atuação. A expectativa é que o certame receba de dois a três milhões de inscritos.
Para realizar a inscrição, os candidatos devem acessar a página do gov.br. Durante esse processo, é necessário que o candidato faça a escolha pelas carreiras, as quais estarão divididas em oito blocos temáticos. Cada bloco agrupa carreiras que possuem semelhanças entre si.
A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações está programada para o dia 3 de junho. Os resultados finais serão anunciados em 30 de julho.
Em 5 de agosto, terá início a etapa de convocação para posse e realização de cursos de formação.
O ministério pretende firmar, até o final desta semana, uma parceria com o Banco do Brasil e os Correios para disponibilizar agências de atendimento nas 220 cidades onde as provas serão aplicadas. Isso visa auxiliar a população com dúvidas ou sem acesso à internet para efetuar a inscrição.
Conforme destacou o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Cardoso, a proposta do modelo de inscrição por blocos temáticos amplia as opções de escolha de acordo com a vocação e o perfil profissional de cada candidato.
“As inscrições devem ser feitas pelo próprio candidato, exclusivamente pelo aplicativo gov.br. Não há outro caminho”, alertou o secretário.
Como funciona o concurso
O CPNU selecionará candidatos para 80 carreiras em mais de 20 órgãos públicos do governo federal, incluindo ministérios, fundações, agências reguladoras e institutos de pesquisa.
A proposta é que os participantes paguem uma única taxa e possam concorrer a várias vagas em órgãos diferentes, mas dentro de uma mesma área de atuação.
As inscrições serão de R$ 60 para o nível médio e de R$ 90 para o nível superior. Terão isenção da inscrição:
- Inscritos no CadÚnico
- Doares de medula óssea
- Quem foi ou é bolsista do Prouni
- Quem foi ou é inscrito junto ao Fies
Há vagas para profissionais nos níveis médio, técnico e superior, com salários de até R$ 20 mil.
As carreiras estão divididas em oito blocos temáticos. No ato da inscrição, o candidato escolhe um dos blocos e indica sua ordem de preferência entre as carreiras daquela opção, assim como os estudantes indicam a ordem de preferência das universidades.
A prova conta com perguntas objetivas, comuns a todos os candidatos, e objetivas e dissertativas específicas do bloco escolhido.
Distribuição de vagas
São 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos federais. Confira as repartições com maior número de oportunidades:
- MGI — 1.480 vagas;
- Ministério do Trabalho e Emprego para auditor fiscal do trabalho — 900 vagas;
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) — 742 vagas;
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — 620 vagas;
- Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — 502 vagas
- Ministério da Saúde — 220 vagas
Cotas
De acordo com o ministério, serão reservados percentuais para cotas específicas no concurso:
- 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência;
- 20% a candidatos negros; e
- 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.
Fonte: cnnbrasil.com.br