Em um ano, o preço do açúcar quase dobrou, com um salto de 97,1% de julho de 2021 para o mesmo mês deste ano. O açúcar cristal e refinado de 1kg passou de R$ 3,55 para R$ 7,00 no período, de acordo com um levantamento realizado pela Pricemet, empresa de pricing, com exclusividade para o Jornal Giro News. Outros quatro produtos tiveram aumentos superiores a 70%. São eles: café (95,5%), batata (84,1%), manteiga (81,8%) e leite longa vida (79,1%). Com variação de R$ 9,23 para R$ 18,04, o café moído de 500g, pela primeira vez neste ano, não foi o principal responsável pelo preço da cesta básica de alimentos nos supermercados, sendo ultrapassado pelo valor do açúcar.
Por sua vez, a batata passou de R$ 2,79 para R$ 5,14 o kg, enquanto a manteiga com 200g foi de R$ 6,37 para R$ 11,57 e o leite UHT 1L passou a ser comercializado por R$ 7,10, contra R$ 3,97 em julho do ano passado.
Considerando todos os produtos, o preço da cesta básica teve alta de 17,5% no intervalo, puxada, também, por itens como: farinha de trigo (38%), banana (32,4%), óleo de soja (29,4%), feijão (25,4%), tomate (23,6%), pão francês (18,1%) e arroz (2,5%). As carnes bovinas traseira e dianteira foram os únicos alimentos que apresentaram quedas, de -1,1% e -13%, respectivamente. O preço do corte traseiro, que era R$ 41,70, foi para R$ 41,23. Já a carne bovina dianteira caiu de R$ 35,47 para R$ 30,85. A pesquisa cobre aproximadamente 70% dos estados brasileiros, a partir do monitoramento diário de 200 pontos de venda, entre hipermercados, supermercados e operações de cash & carry.
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NOVOS COMPORTAMENTOS – A inflação dos alimentos provocou uma alta de 16,5% no número de produtos abandonados nos checkouts dos pontos de venda neste ano, na comparação com o primeiro semestre de 2021. Segundo dados da Nextop, 5 milhões de produtos foram deixados nos caixas. Leite, óleo de soja, açúcar e farinha de trigo foram os itens básicos mais abandonados entre janeiro e junho de 2022.
Na análise da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para tentar amenizar os impactos do aumento em preços, o varejo tem intensificado as negociações comerciais com os fornecedores, ampliado o número de marcas e feito mais promoções nas lojas. Já os consumidores procuram fazer compras mais planejadas e trocar marcas, além de buscarem promoções. (Jornal Giro News)
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Fonte: matogrossoeconomico.com.br