HOMICÍDIO QUALIFICADO: MP denuncia investigador e quer júri popular por morte de PM

HOMICÍDIO QUALIFICADO: MP denuncia investigador e quer júri popular por morte de PM
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Investigador da Polícia Civil, Mario Wilson Vieira da Silva Gonçalves, foi denunciado nesta quinta-feira (11) pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por homicídio qualificado contra o policial militar, Thiago de Souza Ruiz. O crime ocorreu  em uma conveniência, no bairro Quilombo, em Cuiabá. O MP requer ainda que o acusado seja submetido ao Tribunal do Júri.

O crime aconteceu no dia 27 de abril, por volta das 3h, dentro da loja de conveniência do posto de gasolina, em Cuiabá. O policial militar foi morto com 9 tiros disparados pelo investigador.

Na denúncia, o Núcleo de Defesa da Vida do MP apresentou duas qualificadoras: utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi atingida por disparos de arma de fogo e motivo fútil.

“A conversa seguiu no sentido de um indagar ao outro informações acerca das atividades e formação policial de ambos, instante em que Thiago levantou a camisa para mostrar uma cicatriz de que era portador, momento em que Mário visualizou e se apossou do revólver que aquele trazia na cintura, afirmando que iria chamar a polícia para averiguar aquela arma. Neste interim sacou da pistola que trazia consigo e apontou em direção a Thiago, após o que voltou sua pistola para a cintura e permaneceu com o revólver da vítima em mãos”, diz a denúncia.

Segundo o investigador narrou à polícia, a vítima estava armada e ele pegou o revólver de sua cintura, posteriormente houve luta corporal. Em seguida, ele atirou contra o militar até que acabasse sua munição.

Indiciado

Mário foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de homicídio qualificado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O homicídio ocorreu em 27 de abril, em uma conveniência do bairro Quilombo, em Cuiabá.

Mário se apresentou à polícia menos de 24h após ter cometido o crime. Em seu depoimento, não soube explicar o porquê tomou a arma do PM. Contudo, justificou que atirou por temer que a vítima o matasse durante o desentendimento.

Fonte: gazetadigital


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