HOMICÍDIO NA SERRA: “Não lembro o que aprontei”, diz suspeito de matar caminhoneiro

HOMICÍDIO NA SERRA: “Não lembro o que aprontei”, diz suspeito de matar caminhoneiro
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Reginaldo Ribeiro da Silva Mendes, de 44 anos, prestou depoimento sobre o crime e negou autoria

Edivaldo Francisco Júnior foi assassinado dentro da cabine da carreta

O caminhoneiro Reginaldo Ribeiro da Silva Mendes, de 44 anos, preso suspeito de ter esfaqueado Edivaldo Francisco Júnior, de 38 anos, após um acidente na BR-364, na Serra de São Vicente, afirmou não se lembrar do crime.

“Eu não lembro direito [se foi com canivete ou faca]. Eu não lembro o que eu aprontei lá, não. Sinceramente… Não lembro [de ter esfaqueado ele]. Não posso afirmar nada”, disse ele em áudio do depoimento ao delegado Henrique Espíndola, divulgado pelo site MidiaJur.

Na oitiva, o caminhoneiro disse que o acidente foi causado porque Edivaldo estaria em alta velocidade e negou que inicialmente os dois tivessem discutido pelo rádio.

“Não [teve discussão]. Eu não sei [o que aconteceu], quando eu vi, já tinha batido em mim”, contou.

“Quando ele bateu a primeira vez, bati na caminhonete, aí deu aquela cutucada na caminhonete […] Só pode [ter sido proposital dele]. Num lugar daquele lá, numa velocidade dessas”, explicou.

Após o acidente, Reginaldo disse que desceu do veículo para verificar como estavam as demais vítimas. Ele teria ido até a caminhonete e em seguida até a outra carreta, mas negou ter ido ao veículo da vítima.

 

Só fui na caminhonete para ver se o pessoal estava beleza e voltei para trás para ver o estrago do caminhão

“Eu nem ‘berei’ lá no caminhão dele. Só fui na caminhonete para ver se o pessoal estava beleza e voltei para trás para ver o estrago do caminhão”.

Negou ter assumido assassinato

Ainda na oitiva, o delegado afirmou que quando Reginaldo foi encontrado, teria confessado o homicídio e dito que ficou “cego de raiva”.

“Quando a gente o procurou, e o senhor estava na cabine dormindo, confirmou para mim que havia esfaqueado o rapaz. Inclusive, perguntamos qual tipo de faca, e o senhor falou: ‘Uma faca normal’”.

“[Que isso aconteceu] devido à raiva que o senhor passou na situação, e confirmou que devido à raiva ficou cego e praticou o ato. Inclusive, o senhor falou que jogou a faca numa região de mata ali perto”.

Em seguida, o delegado disse que já tem provas testemunhais, além de vídeos que corroboram que ele tenha sido o autor do homicídio. Apesar disso, Reginaldo continuou negando o crime e a confissão.

Ele, então, pediu para ser acompanhado por um advogado, o que resultou no fim da oitiva.

Fonte midianews


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