FRAUDE NA CASA CIVIL: Polícia encaminha inquérito ao TJ da Grampolândia Pantaneira

FRAUDE NA CASA CIVIL: Polícia encaminha inquérito ao TJ da Grampolândia Pantaneira
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Força-Tarefa encaminhou inquérito policial ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) referente à Operação Grampolândia Pantaneira. Encaminhamento foi feito nesta sexta-feira (16).

Informações obtidas pela reportagem apontam que as investigações constataram os crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações, supressão de documentos públicos e obstrução da Justiça.

O inquérito foi instaurado para apurar fraude no setor de protocolo da Casa Civil. A fraude consistiria em alteração e sumiço de documentos apresentados por promotores de Justiça que denunciaram esquema de escutas ilegais no governo do Estado por meio de escritório clandestino operado por policiais militares.

Coordenadora da Força-Tarefa, delegada Ana Cristina Feldner, e os delegados Renato Resende e Romildo Nogueira agradecem a todos aqueles que laboraram e se encontram trabalhando na Grampolândia Pantaneira.

Relembre o escândalo dos grampos

Reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, em maio de 2017, revelou que a Polícia Militar de Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas não investigadas por crimes.

A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaina Riva (MDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles seriam apenas alguns dos “monitorados”.

O esquema já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico. As investigações revelaram que os coordenadores jurídicos das campanhas adversárias do ex-governador Pedro Taques, em 2014, foram alvos da escutas telefônicas criminosas.

Os advogados José de Patrocínio, que atuou na campanha deLúdio Cabral (PT), e Antônio Rosa, que coordenou a equipe jurídica da campanha do ex-deputado José Riva e Janete Riva, estavam na lista das vítimas do esquema. Além do jornalista e ex-candidato a governo, José Marcondes Muvuca.

Os grampos foram obtidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso a telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.

Fonte: gazetadigital


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