Nesta quinta-feira (16), o caso de Daniel Alves ganha mais um capítulo. Além de ser o dia que marca a decisão do Tribunal de Barcelona pela soltura ou permanência do jogador na prisão, o canal espanhol “Antena 3” divulgou um relatório policial com as denúncias da noite do suposto estupro.
O relato é dos primeiros policiais que estiveram na boate Sutton, onde a violência teria acontecido, na madrugada do dia 31 de dezembro. Às 4h57 do último dia de 2022, o policial recebe um aviso: “Agressão sexual na boate Sutton. Ligação do gerente. Denúncia que uma menina diz ter sofrido assédio sexual. Houve contato físico. Ambas as partes estão no local. Chamaram uma ambulância para o caso”, descreve.
Logo em seguida, os policiais informam que, além da vítima, duas amigas da jovem denunciaram Daniel Alves. A denúncia delas mostraria que o jogador as tocou sem consentimento.
Entre 5h11 e 5h41, a vítima explicou aos agentes o que aconteceu no banheiro da boate e, quando as autoridades chegaram ao local, segundo o relatório, passaram a tratar o caso como uma possível violência sexual. Mais tarde, às 5h46, o laudo confirma que o agressor não está mais no local. Segundo o documento, às 6h01 a vítima e as duas amigas foram encaminhadas ao Hospital Clínic.
O relatório policial pode dificultar ainda mais a defesa do jogador brasileiro, que recebe nesta quinta-feira a resposta do recurso utilizado. A equipe de Cristóbal Martell, advogado contratado pelo jogador, produziu um documento em que solicita que Daniel Alves responda ao julgamento em liberdade. Como “segurança” de que o lateral-direito não vai fugir para o Brasil, a defesa oferece a entrega de seus dois passaportes.
Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro. Ele foi encaminhado ao Centro Penitenciário Brians 1, mas por segurança o levaram ao Centro Penitenciário Brians 2. Caso o tribunal de Barcelona aceite o recurso, o jogador será solto. Se a resposta for negativa, permanecerá preso.
Fonte: gazetadigital