Família contesta identidade de criminoso morto pela Polícia no Tocantins e exame mostra que material colhido não corresponde a Rafael Pinto, como identificado primeiramente. A perícia de Mato Grosso ainda analisa o corpo para confirmar de quem se trata, já que outros parentes disseram se tratar de D.R.F.,46.
O corpo contestado é de um dos acusados de atacar Confresa no domingo de Páscoa (9). Fortemente armados com fuzis e explosivos, o grupo invadiu a empresa de valores Brinks e fugiu sem levar dinheiro. No caminho incendiaram carros e feriram duas pessoas, sendo um policial.
Logo após o atentado, policiais começaram as buscas pelos suspeitos. Na segunda-feira (10) o suposto Rafael foi morto, contudo a família disse que o verdadeiro tinha várias tatuagens e o baleado não possuía nenhum.
A Polícia Civil de Mato Grosso está realizando as checagens necessárias, com auxílio das Polícias Científica e Civil de Tocantins, para confirmar a real identidade do criminoso que morreu na segunda-feira, em confronto com policiais na zona rural do município de Pium, no estado vizinho. A GCCO também recebeu a colaboração da Polícia Civil de São Paulo para a identificação do criminoso morto.
O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, explica que outras diligências estão em andamento, com perícias requisitadas nos locais atacados pelo bando criminoso, nos veículos e armamentos apreendidos, além da análise de imagens de câmeras de segurança de Confresa.
Paralelo ao trabalho investigativo da Polícia Civil, todas as forças de segurança estão empenhadas na captura dos criminosos, com equipes especializadas das Polícias Civil, Militar e Federal de Mato Grosso, além de apoio das Secretarias de Segurança Pública dos estados vizinhos – Goiás, Tocantins e Pará e também de Minas Gerais.
Em torno de 80 policiais do Bope, Gerência de Operações Especiais,GCCO e Ciopaer de Mato Grosso compõem a operação.
Nesta semana, as buscas pelo bando resultaram ainda na captura de um dos criminosos. Foram apreendidos dois fuzis .50, um fuzil 7.62, 50 carregadores de fuzis, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
O secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Roveri, reforça que a Sesp atua contra os criminosos desde o início da ação e não irá recuar até que todos sejam localizados e presos. “Porque o Governo tem tolerância zero contra o crime organizado”.
Fonte: www.gazetadigital.com.br