Promotor Paulo Henrique Amaral Motta, da 13ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, de Crimes Militares, deu prazo de 40 dias para que seja concluído o inquérito policial militar sobre a morte do soldado do Corpo de Bombeiros Lucas Veloso Perez, 27, durante treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá na terça-feira (27). O representante do Ministério Público ainda requisitou a reprodução simulada dos fatos e interrogatório dos outros alunos.
O MP já havia anunciado que iria requisitar a instauração de inquérito policial militar para apuração das circunstâncias da morte de Lucas. No documento assinado nesta quinta-feira (29) o promotor Paulo Henrique Amaral Motta citou a notícia de prática de crime previsto no artigo 9º do Código Penal Militar (crime militar em tempo de paz praticado por militar).
O promotor requisitou a realização de algumas diligências como identificação e inquirição de testemunhas diretas dos fatos, no caso, os alunos que participavam do treinamento, obtenção de imagens de eventuais câmeras externas de segurança nas proximidades do local, entre outras como a reprodução simulada dos fatos.
“Solicito-lhe os bons préstimos em atuar com a já costumeira atenção e probidade, inclusive com a conclusão dos trabalhos de investigação no prazo de 40 dias. Na hipótese de já haver investigação policial em trâmite, apenas considere a presente como uma requisição de prioridade nas diligências que serão desenvolvidas”, determinou o promotor.
Fonte: gazetadigital