Executor temeu ser morto pela viúva mandante, relata delegado

Executor temeu ser morto pela viúva mandante, relata delegado
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Marcel Oliveira foi ouvido na manhã desta segunda-feira (17) no júri popular de Ana Claudia Flor

O delegado Marcel Oliveira, que investigou o homicídio do empresário Toni da Silva Flor, afirmou que acusado de ser executor do crime, Igor Espinosa, demonstrou alívio ao ser preso por temer ser morto junto com sua família.

O delegado foi ouvido nesta segunda-feira (17) no júri popular da empresária Ana Claudia de Souza Flor, acusada de mandar matar seu marido. O julgamento é conduzido pela juíza Mônica Perri, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.

O crime aconteceu no dia 11 de agosto de 2020, porém Igor só foi preso um ano depois, no dia 10 de agosto de 2021.

Segundo Oliveira, a primeira coisa que chamou a atenção do delegado foi o fato de Igor demonstrar alívio logo após confessar o crime contra Toni Flor.

“Ao ser preso, o Igor demonstrou certo alívio e começou a conversar comigo e de pronto confessou o crime”, relatou.

“A mãe e a namorada falaram que ele estava angustiado com esse fato, porque sempre encontravam ele no canto do quarto, chorando ajoelhado e dizendo que ‘tinha feito uma merda na vida’. E que temia porque a pessoa que tinha contratado ele para matar também poderia fazer algum mal contra e ele e seus familiares”, completou.

O alívio, segundo o delegado, ficou ainda mais explícito ao final do interrogatório do atirador, pois naquele momento Oliveira lembra que Igor afirmou ter “tirado um peso de suas costas”.

Pedido de execução

O delegado também confirmou que Ana Claudia tinha interesse em matar Igor após sua prisão. Ele afirma ter ficado “incrédulo” com a postura da esposa de Toni, que demonstrou desespero ao saber da prisão do autor da morte de seu marido.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Oliveira lembra que Ana Claudia deu uma entrevista afirmando estar “aliviada, pois a Justiça havia sido cumprida”.

No entanto, durante a noite, a viúva sugeriu que tinha interesse de matar Igor já dentro da cadeia.

“Ela falou uma coisa na entrevista para a TV e na ligação ela afirma que precisava fazer Justiça e contratar um pistoleiro para executar o Igor, inclusive que essa execução fosse ainda realizada dentro da delegacia. Esse diálogo se deu com a mãe do Toni”, disse.

 

 

 

 

Fonte: www.midianews.com.br


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