Na Escola Estadual Antônio Epaminondas estudantes e professores se unem contra o racismo estrutural e o preconceito
Por meio de cartazes, cada grupo de estudantes mostrava a importância de se combater a discriminação racial não apenas nas escolas, mas em todas os ambientes coletivos.
De acordo com o orientador pedagógico, professor Jackson Regis, trabalhos dessa natureza mostram aos jovens que ações simples podem provocar uma mudança de visão da sociedade. “Já avançamos muito, porém, sabemos que ainda existe muita discriminação racial, sobretudo por meio das redes sociais”.
Regis ressalta que é rotina tratar sobre temas como esse na escola. Segundo ele, a cada início de bimestre são realizadas acolhidas temáticas com interação entre estudantes, professores e comunidade. “Considero de suma importância não apenas aos estudantes, mas também para as suas famílias”.
O orientador lembra que, em 21 de novembro de 1969, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu essa data como o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. A data foi escolhida em memória às vítimas do chamado “Massacre de Sharpeville”, ocorrido na província de Gautung, na África do Sul, durante o regime do Apartheid, para que marcasse a importância dessa luta contra a discriminação racial, que, até hoje, se faz presente de forma naturalizada no dia a dia e continua fazendo vítimas.
“Apesar dos muitos esforços da sociedade e da comunidade estudantil, os efeitos do preconceito e da discriminação continuam evidentes. Em todas as esferas sociais, a discriminação racial é tangível e revela uma realidade extremamente triste. Nossa esperança é que a juventude contribua e que essa prática deixe de existir, sobretudo, no ambiente escolar”, finaliza Jackson Regis.