Estado tem 16 psicólogos para atender 7 mil militares

Estado tem 16 psicólogos para atender 7 mil militares
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Na última semana, a morte de dois sargentos da Polícia Militar, em São José do Rio Claro (315 km a médio norte) gerou grande comoção no estado. Além da indginação pelos óbitos, a situação acendeu alerta sobre os cuidados referente a saúde mental desses profissionais.

Segundo a Coordenadoria de Assistência Social da Polícia Militar, são apenas 16 psicólogos entre efetivos e contratados, maioria em Cuiabá, disponíveis para atender mais de 7 mil policiais lotados em Mato Grosso. Número corresponde a 1 terapeuta para atender quase 440 agentes.

Em entrevista ao GD, o comandante geral da Polícia Militar, Alexandre Correa Mendes, pontuou que uma série de ações são desenvolvidas nas unidades para atender esses profissionais.

“Estão sendo realizadas orientações e palestra em prevenção da saúde mental, atualmente com diversos temas voltados à saúde mental, à qualidade de vida no trabalho, inteligência financeira e emocional. No atendimento clínico propriamente, há oferta de psicoterapia individual, para casais, família e de grupo. Este atendimento da tropa pode ser tanto via encaminhamento quanto espontaneamente pelo policial militar que procura a CAS”, relatou o coronel.

Acontece que, mesmo com amparo descrito pelo comandante, a morte de dois policiais não foi evitada. Diante deste cenário, uma força tarefa foi montada para que os profissionais da psicologia lotados na Capital fossem deslocados para São José do Rio Claro, a fim de dar suporte psicológico aos militares da cidade.

A prefeitura também disponibilizará equipes de assistência municipal, médicos e psicólogos aos militares. Um inquérito foi aberto para apurar as circustâncias que levaram os dois colegas de farda chegarem as vias de fato e o comandante  exonerado e substituído pelo Tenente Coronel Fernandes.

O caso

No sábado (21), o sargento da PM Gabriel Castella, matou o sargento Willian Ferreira a tiros, no interior de uma unidade policial, após desentendimento. Conforme o chefe da Polícia Militar, Alexandre Mendes, os dois militares já tinhas rixas antigas e relatos de animosidade prévia.Já no domingo (22), Gabriel, que estava retido em uma unidade da PM, atirou em sua cabeça. Ele foi socorrido ainda com vida, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu minutos depois.

 

 

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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