Ele ocupará a vaga que era da escritora Lygia Fagundes Telles, morta em abril
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu na quinta-feira (7) o escritor e doutor em Ciência Política Jorge Caldeira, que recebeu 29 votos. Ele ocupará a cadeira 16, que pertencia à escritora Lygia Fagundes Telles, que morreu em abril deste ano.
Participaram da eleição 33 acadêmicos, que votaram de forma presencial ou por meio de carta. Os ocupantes anteriores da cadeira 16 foram o crítico literário Araripe Júnior (fundador) –que escolheu como patrono o poeta Gregório de Matos–, além de Félix Pacheco e Pedro Calmon.
Jorge Caldeira
Jorge Caldeira é escritor e cientista social com mestrado em sociologia e doutorado em Ciência Política pela USP. Segundo a ABL, ele é reconhecido por seus relatos inovadores sobre o país.
“Publicou ‘Mauá: empresário do Império’ e, ao longo de suas 20 obras, vem recuperando personagens esquecidos para recontar a história brasileira, por vezes contrariando a historiografia oficial e oferecendo uma nova visão sobre a era colonial no país”, destaca a Academia.
Caldeira também escreveu livros sobre Diogo Antônio Feijó, José Bonifácio, Noel Rosa, Ronaldo, Guilherme Pompeo, Júlio Mesquita e outras personagens citadas em obras como “Brasil – A história contada por quem viu”, ”101 brasileiros que fizeram história” e “História do Brasil com empreendedores”.
“Também atuou em diversas frentes do mercado editorial, como publisher da revista Bravo!, consultor do projeto Brasil 500 anos, da Rede Globo, e editor nas revistas ‘Exame’ e ‘IstoÉ’, e no jornal ‘Folha de S.Paulo’”, complementou a ABL.
Fonte: cnnbrasil.com.br