Duas semanas após o incidente que matou Elisângela Tinem na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, durante a virada do ano, a Polícia Civil investiga quem foi o responsável por soltar o rojão que se prendeu na roupa da turista e explodiu.
Em nota, a SSP-SP (Secretaria Pública do Estado de São Paulo) informa que o caso foi registrado como homicídio e lesão corporal culposa na CPJ (Central de Polícia Judiciária). “A autoridade policial trabalha para identificar o autor e esclarecer os fatos”, afirma.
A polícia está ouvindo testemunhas, como familiares e pessoas que estavam presentes no momento do incidente, de acordo com o delegado Alex Mendonça do Nascimento, do 1.º DP (Distrito Policial) da Praia Grande. Ao R7, ele afirmou que acredita que em breve haverá novidades sobre o caso.
Câmeras de segurança localizadas na praia e redondezas, além de filmagens de residências, estão sendo usadas na tentativa de identificar o suspeito.
Novos vídeos mostram um homem de bermuda vermelha e camisa branca junto a uma criança levando uma caixa para a praia. Posteriormente, é possível ver ele novamente voltando, já sem o objeto, após a morte de Elisângela.
Elisângela Tinem foi atingida pelo rojão durante o Réveillon na praia. A vítima começou a bater a mão em cima do artefato para apagar as faíscas, mas, de acordo com a irmã, quando perceberam o que estava acontecendo e um primo se aproximou para ajudá-la, o rojão explodiu e jogou todos longe.
Por causa da explosão, Elisângela sofreu lesões internas e externas e teve hemorragia.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou a morte de Elisângela ainda no local. A mulher deixou dois filhos, um de 18 anos, e outro de 13.
Fonte: gazetadigital