Campanha de mobilização na luta contra o HIV/AIDS, o Dezembro Vermelho foi instituído pela Lei nº 13.504/2017 no Brasil. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) ressalta a importância do cuidado com a saúde bucal de pacientes com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Caracterizada por uma alteração do sistema imunológico, a infecção por HIV ocorre por meio da de relações sexuais desprotegidas com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, ou pelo compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, entre outros.
O Cirurgião-Dentista é capaz de reconhecer precocemente as manifestações bucais associadas ao HIV, devido à alta suscetibilidade de desenvolvimento de lesões na cavidade oral em pacientes com o vírus. Entre elas, candidíase, leucoplasia pilosa (placa branca nas bordar da língua), doença periodontal, lesões por HPV (Papilomavírus Humano) e ulcerações. A candidíase pseudomembranosa representa a infecção mais comum, seguida de inflamações nos cantos da boca e alterações periodontais.
Cabe ao Cirurgião-Dentista realizar uma boa anamnese, a fim de conhecer a saúde bucal do paciente com HIV, e tomar as medidas de biossegurança tanto para os profissionais em atendimento quanto para o próprio paciente. É importante, também, que o Cirurgião-Dentista oriente o paciente, explicando que a má higiene oral favorece o aparecimento de lesões e infecções que podem afetar o seu estado de saúde geral.
Fonte: Ascom CFO
imprensa@cfo.org.br