Nesta terça-feira, o centroavante do Cuiabá e ex-Palmeiras, Deyverson, participou do Gazeta Esportiva 1ª Edição e falou um pouco sobre sua carreira e a marcante passagem pelo clube paulista.
O autor do gol do título da Libertadores de 2021 do Palmeiras falou sobre a importância do treinador Luiz Felipe Scolari em sua evolução como jogador. Os dois trabalharam juntos no Verdão de julho de 2018 a setembro de 2019.
“O Felipão me deu um puxão de orelha. Na época em que eu estava com o Felipão, eu estava tendo alguns probleminhas dentro de campo, então o Felipão puxou mais minha orelha. Ali foi essencial para mim. Dali para frente eu comecei a ver que isso estava complicando a minha carreira, estava prejudicando o clube. Eu falei: ‘tenho que tomar uma atitude de homem e deixar de ser menino'”, revelou.
O centroavante também falou sobre o seu retorno ao Palmeiras após empréstimo para o futebol espanhol e como o Felipão mudou sua mentalidade dentro de campo.
“Quando eu fui emprestado – que o Luxemburgo chegou, ele não contava comigo e me mandou para o Alavés emprestado – eu já voltei com a cabeça totalmente diferente por tudo aquilo que o Felipão me aconselhou a fazer no futebol para não ser apedrejado”, destacou.
Por conta disso, Deyverson destacou que Luiz Felipe Scolari é como “um pai” para ele no futebol e Abel Ferreira, que veio depois em sua carreira, é “um padrasto”. O atacante ainda brincou que António Oliveira, atual técnico do Cuiabá, é “o tio”.
Nos instantes finais da entrevista, Deyverson ainda apontou seu ex-companheiro Rony como o melhor centroavante do Brasil e comentou sobre o momento em que roubou a bola dos pés de Andreas Pereira para marcar o gol do título da Libertadores em 2021.
“Se eu fizer o gol, estou no céu. Se eu perder, estou no inferno”, disse o centroavante sobre o que passou pela sua cabeça naquele instante antes de marcar o histórico gol.
Fonte: www.gazetaesportiva.com