Mais três vítimas de crime de estelionato por meio eletrônico, registrados em Mato Grosso e na Bahia, tiveram os valores recuperados pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), na quarta-feira (22.06).).
Na primeira ocorrência, a vítima de 77 anos procurou a Delegacia Territorial de Irará, no estado da Bahia, para comunicar os fatos. O comunicante relatou que havia caído em um golpe pela internet e realizado duas transferências via PIX, no valor total de R$ 9,2 mil.
No entanto, a Polícia Civil foi acionada tendo em vista que uma das contas bancárias indicadas pelo golpista havia sido aberta em Mato Grosso. Diante das informações, os policiais civis da DRCI conseguiram bloquear o dinheiro subtraído da vítima.
A outra vítima de 70 anos e moradora no bairro Grande Terceiro, compareceu na 1ª Delegacia de Polícia de Cuiabá, informando que recebeu uma mensagem pelo aplicativo do WhatsApp de um perfil usando a foto do filho.
Na conversa o suspeito solicitou dinheiro no valor de R$ 790, sendo feito a transferência bancária. Entretanto, pouco tempo depois a mesma pessoa pediu mais R$ 1,8 mil, só então ele percebeu que se tratava de um golpe.
Logo que informadas sobre o caso, a DRCI conseguiu recuperar por meio de bloqueio bancário, parte do valor subtraído do idoso.
A terceira recuperação foi após o boletim de ocorrência registrada na 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, na tarde de quarta-feira (22.06). A vítima de 36 anos e moradora do bairro Água Vermelha, narrou que viu um anúncio no site da OLX de venda de um veículo.
O automóvel modelo Prisma estava sendo oferecido pelo valor de R$ 50 mil, e interessado o comunicante fez contato no celular informado na propaganda, e passou a conversar com uma mulher que se apresentou como sendo a proprietária do carro.
A dona do Prisma alegou que o veículo estava no nome de um parente, mas a negociação era com ela mesma. Então, a vítima chegou a ver o carro e em seguida efetuou duas transferências nos valores de R$ 20 mil e R$ 15 mil respectivamente. Logo após realizar os pagamentos a mulher bloqueou a vítima.
A DRCI entrou em contato com os Setores de Antifraude das instituições financeiras e conseguiu bloquear os valores subtraídos.
As investigações continuam visando identificar os autores dos crimes virtuais cometidos em desfavor das vítimas.
Fonte: copopular.com.br