A Corregedoria da Polícia Civil afastou por 60 dias, podendo ser prorrogado, o delegado Bruno França. A medida foi anunciada na tarde desta quinta-feira (1), assim como a abertura de sindicância contra o policial que invadiu uma casa no condomínio de luxo Florais, em Cuiabá, e ameaçou a moradora.
A invasão ocorreu na segunda-feira (28) e o delegado não tinha mandado para tal ação. Ele alegou que agiu por “ entender que havia flagrante”. A dona da casa é empresária conhecida do delegado. O filho da mulher teve uma briga com o enteado do policial, sendo assim foi pedida e deferia medida protetiva para que ela e o menor não se aproximem do menino relacionado ao delegado.
Contudo, o policial afirma que a mulher vem perseguindo e humilhando o menino, o que fez com que agisse no “flagrante”. Além dele, outros 3 policiais militares foram convocados para a ação no condomínio.
Vale destacar que o servidor da Polícia Civil é lotado em Sinop e ainda não há informações sobre o trabalho que estaria realizando em Cuiabá, na casa de um “desafeto”.
Além da invasão, o delegado é acusado de agredir o advogado da empresária na Central de Flagrantes. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou que irá adotar as medidas cabíveis.
Conforme nota da polícia, o afastamento do delegado é necessário para a condução da apuração da conduta. Mais cedo, Bruno França já havia pedido para se ausentar doi cargo por um mês.“A decisão de afastamento preventivo é uma medida tomada pela Corregedoria para o melhor andamento dos trabalhos.
Não foi recebido pelo órgão corregedor um pedido formal feito pelo servidor de afastamento do cargo”, é trecho da nota da Polícia Civil.
Fonte: gazetadigital