Com as aceleradas transformações ocasionadas pela pandemia, que o mundo vem sofrendo o principal comportamento do profissional é estar aberto para o novo. Ou seja, estar disposto a desaprender, se desestruturar e aprender e se estruturar novamente.
O problema é a paixão que os profissionais mantêm do sucesso do passado, e que pode ser mortal para o sucesso do futuro. Ter a capacidade de entender que tudo que foi feito até aqui estava certo, mas pode ser que, se continuar a produzir essa receita de sucesso, não irá produzir o mesmo resultado e o que pode ser ainda pior, começar a produzir resultado negativo.
Dessa forma, estamos falando de ser ágil em desapegar de aprendizados e processos que não produz mais resultados.
Isso não é uma tarefa fácil, por diversos motivos como mentalidade fixa, acomodação, medo, crenças limitantes, experiências negativas e outros, ou como dizem muitos é o que carregamos na mochila da escola da vida.
Fica evidente que o profissional de sucesso precisa ter a coragem de entender a sua própria história, só assim ele conseguirá entender os seus comportamentos e o que deve ser ainda carregado na mochila ou o que será descartado.
É necessário muito autoconhecimento para perceber o mundo e entender que temos duas opções na vida. Ou você fica como está ou você aprende a se mexer.
Estar em movimento não tem nada a ver com a idade e sim com a mentalidade. Se ela é fixa ou de crescimento. Se fala muito em choque de gerações, seria melhor falar de combinação de gerações.
É evidente que existe diferenças entre elas com o as gerações mais novas têm desenvolvida naturalmente a habilidade do digital, já as gerações mais velhas têm como predominante a habilidade analógica.
Qual o problema do digital e o analógico caminhar juntos. O digital não irá matar o analógico. Pode até ser que em alguns momentos, em alguns mercados ou segmentos o digital se prepondere sobre o analógico.
Não há nada de errado nisso, isso é um sintoma de evolução.
O que será preciso para o do profissional de sucesso é estar em constante troca de conhecimento e habilidades e aceitar e ter a humildade de entender que o outro tem para dar coisas que talvez eu ainda não tenha e eu tenho a oferecer coisas que ela pode ainda ter.
A jornada de todos é a mesma, no entanto, cada um leva a sua mochila e pelo caminho vai se relacionando com outras pessoas que também levam uma mochila. Porém, ela pode não estar carregada como mesmo saber do conhecimento, poder da habilidade e o querer da atitude que você leva na sua.
Para evoluir como ser humano, é preciso aceitar que em alguns momentos dessa jornada, para você conseguir continuar, será preciso compartilhar o que você tem dentro da sua mochila e estar aberto a receber o que você não tem.
Bora nos divertir nessa jornada?
Luiz Vicente Dorileo da Silva – “SHIPU”.
Administrador, especialista em Marketing e vendas. insta: @shipum