Ao perder o mandato de vereadora na quarta-feira (11), a petista Edna Sampaio também fica inelegível conforme estabelecido pela Lei de Ficha Limpa. A sessão que retirou o mandato tece 20 votos favoráveis e 5 faltas. Dessa forma, Edna fica impossibilitada de concorrer em pleitos eleitorais até o ano de 2031.
As acusações contra Edna Sampaio envolvem suspeitas de desvio de finalidade dos recursos da verba indenizatória (VI). Depoimentos, incluindo o da ex-chefe de gabinete Laura Natasha de Abreu, indicaram que a vereadora solicitava o repasse de R$ 5 mil mensais, destinados pelo órgão legislativo para cobrir despesas de seu gabinete. A vereadora deve ingressar na Justiça contra a decisão dos parlamentares de por fim em seu mandato.
Na sessão da cassação, ele deu uma coletiva de imprensa avisando que o processo era ilegal. “É uma sessão ilegal, de gente irresponsável e que atropela o processo legal. Não vou ser presa da extrema-direita da Câmara de Cuiabá. Vou provar e fazer a defesa do meu gabinete, para quem estiver realmente interessado na verdade. Não vou para o Plenário dar palco para essa ilegalidade”, argumentou a vereadora, que não acompanhou a sessão.
Na tribuna, o vereador Luís Cláudio (PP), Dilemário Alencar (Podemos), Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) as vereadoras Michelly Alencar (União) e Maysa Leão (Republicanos) falaram e destacaram que Edna deveria ser cassada por quebra de decoro parlamentar.
O professor Robinson Cireia de Oliveira (PT), deve tomar posse já na próxima semana. Para que isso ocorra, ainda será publicada a resolução aprovada pelo plenário da Casa Legislativa.