COLIGAÇÂO DO PP SERA PROIBIDA SE O CANDIDATO A GOVERNADOR DA COLIGAÇÃO FOR DO PT: Proibição do diretório nacional do PP em se coligar com o PT pode implodir aliança de Neri com federação

COLIGAÇÂO  DO PP SERA PROIBIDA SE O CANDIDATO A GOVERNADOR DA COLIGAÇÃO FOR DO PT:   Proibição do diretório nacional do PP em se coligar com o PT pode implodir aliança de Neri com federação
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Ao que tudo indica – pela série de reuniões contínuas entre o PSD e PP com a Federação Brasil da Esperança[PT, PV e PCdoB] e ainda com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheio(MDB) -, em fechar compromisso de caminharem juntos, notícia veiculada nesta última terça-feira(02) de que o diretório nacional do Partido Progressista teria proibido coligações com o PT em todo o país, deve ter caído como uma bomba no grupo, que há algum tempo vem tentando caminhar juntos nestas eleições de 2022, apesar de vários contratempos.

Em tese, a decisão do PP reconfigura as articulações e amarrações políticas em Mato Grosso e, claro, deverá interferir diretamente na candidatura ao Senado, do deputado federal Neri Geller (PP).  A manifestação da cúpula do PP ocorreu dias depois de o partido ter entrado na Justiça Eleitoral no Piauí, estado de seu presidente licenciado, ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), numa tentativa de proibir a circulação de imagens que mostrem do presidente Jair Bolsonaro com candidatos apoiados pelo partido na disputa ao governo local.

“O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro”, informa nota divulgada pela direção nacional do PP publicada por “O Globo”.

O grupo de esquerda já estava com dificuldade em fechar a suplência e agora sem Neri na jogada prejudica as articulações na reta final das convenções. PP e PT vinham articulando participar da mesma coligação em pelo menos três estados: Espírito Santo, Pará e Mato Grosso. Aqui no Estado, Geller, com sua guinada à esquerda se aproximou do ex-presidente Lula. A aliança entre Neri e Lula é considerada estratégica pela campanha petista, porque reaproxima Lula de setores do agronegócio.

Também nesta terça-feira (2), o presidente do PT em Mato Grosso, Valdir Barranco, deixou claro que a aceitação de Neri pela esquerda vinha com a contrapartida de fortalecimento do projeto de eleição do ex-presidente Lula (PT). Além do apoio a Lula, a Federação também já vinha exigindo o rompimento irrestrito de Neri com o governador Mauro Mendes (UB) e demais aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

À parte esta possibilidade da decisão do PP de interferir em Mato Grosso, na disputa ao Senado, pelo deputado federal, Neri Geller, novo encontro nesta quarta, dos integrantes da cúpula da Federação PT, PV e PC do B, busca passar ao largo desta informação, ao apontar reunião para definir as chapas majoritárias – Senado da República e Governo do Estado, nas eleições -, hoje no Hotel Deville, na Avenida Isaac Póvoas, com início às 15 horas.

Assessoria de Neri se contrapõe à decisão do PP 

Por meio de sua assessoria de imprensa, Geller, rebateu o dietório nacional do partido que proibiu coligações com o PT em todo o país, e garante que sua candidatura com o apoio da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCDOB) continua.

Neri será o candidato ao Senado pela esquerda em Mato Grosso, conforme informou a assessoria do parlamentar, ele tem o aval da nacional para seguir em frente com seu projeto.

“A decisão da nacional foi para atender um cenário político do Ceará. Não é o caso aqui e continua as negociações”, informou a assessoria. (Com informações do O Globo)

Fonte:  copopular.com.br


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