Academia convidou 397 novos profissionais, de 54 países, que “se distinguiram por suas contribuições para o cinema”
Em meio à onda de renovação que invadiu Hollywood nos últimos anos, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos convidou diversos brasileiros para integrar o júri do Oscar – o prêmio mais badalado do cinema internacional. O ator Selton Mello, o diretor Bruno Barreto e o documentarista Emílio Domingos estão entre os convidados.
Mas a grande surpresa na lista de convidados foi o diretor Jeferson De, referência no cinema negro brasileiro. Ele é autor de filmes como M-8 (2019) e Doutor Gama (2021), que retratam a luta dos negros contra a opressão e o racismo no País.
As indicações foram feitas no final de junho e fazem parte de um processo de oxigenação da Academia, tradicionalmente racista e sexista. Segundo o portal Omelete, “44% dos convites foram destinados a mulheres, 37% a pessoas de grupos étnicos pouco representados e cerca de 50% para pessoas que moram fora dos Estados Unidos”.
Os outros brasileiros convidados a integrar o Oscar foram a executiva Ilda Santiago, a produtora Sara Silveira e o engenheiro de som Waldir Xavier. Ao todo, a instituição passou a contar com 397 novos profissionais, de 54 países, que “se distinguiram por suas contribuições para o cinema”. Entre outras tarefas, eles ajudarão a definir os indicados à 95ª edição do Oscar, prevista para 12 de março de 2023.
Outra novidade na Academia é a atriz norte-americana Anya Taylor-Joy. Apesar do sucesso de seus personagens em filmes de terror, Taylor-Joy alcançou o auge de sua carreira em 2020, ao interpretar a genial – e atormentada – enxadrista Beth Harmon de O Gambito da Rainha. Sucesso imediado, a série se tornou a mais vista na história da Netflix, com 62 milhões de espectadores em apenas quatro semanas. Pelo papel, a atriz ainda ganhou um prêmio Globo de Ouro.
Fonte: brasilcultura.com.br