Cássio “encerra” caso envolvendo ameaça de morte e analisa atuação em vitória do Corinthians
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O goleiro Cássio foi um dos grandes nomes da vitória do Corinthians na noite de sábado, quando a equipe bateu o Avaí, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, por 3 a 0. Apesar da atuação consistente no primeiro tempo, o arqueiro foi bastante acionado na segunda etapa.
Para além de falar do duelo, o jogador também “encerrou” o tema sobre as ameaças que ele e sua esposa sofreram de morte e violência por parte de torcedores do Corinthians dias atrás. Os autores já foram identificados e responderão ao crime de ameaça.
“Para mim, este é um assunto encerrado. Gostaria de agradecer a polícia, todos os órgãos, todas as pessoas que me ajudaram naquele momento, é uma situação que não desejo para ninguém, ninguém mesmo. Ninguém merece passar pelo que eu passei”, disse o goleiro.
“Tem acontecido tantas coisas no mundo, a gente vê tanta barbaridade, não tem idade. Então, para mim ficou no passado. Lógico que não é uma coisa que é da noite para o dia que vai passar, não é que vou esquecer, isso não pode acontecer, não comigo, mas com qualquer pessoa. Vocês também (da imprensa), não desejo a ninguém”, complementou.
Sobre o jogo, o arqueiro comentou sobre sua atuação, com os pés e também nas defesas. “Estou feliz por ajudar o Corinthians, meu foco é ajudar, queria eu fazer não tomar gol em nenhum jogo, fazer todas as defesas, mas muitas vezes a bola não chega por causa da defesa, é um conjunto. Temos que trabalhar, nos empenhar e nunca abaixar a cabeça. Falo com total segurança: isso não faltou da minha parte aqui no Corinthians”, finalizou.
Entenda o caso
Na última quinta-feira, no treino realizado durante a manhã, alguns torcedores da organizada Gaviões da Fiel foram autorizados a entrar no CT Dr. Joaquim Grava e conversar com elenco e comissão técnica. A ideia da torcida era cobrar raça e vontade.
Pouco depois, ao responder uma mensagem de um torcedor, Janara Sackl, esposa de Cássio, foi ameaçada com fotos e áudios de um perfil no Instagram, que chegaram até o goleiro por meio do personal trainer de Janara. Em uma das mensagens, um revólver e balas aparecem em cima da camisa do Corinthians.
Além do goleiro, outro citado nos conteúdos das mensagens de ameaça é o zagueiro Gil, que apagou fotos com a camisa do clube em suas redes sociais após o ocorrido.
O Corinthians se manifestou após o ocorrido. Em nota, repudiou a ação e afirmou que já acionou a Delegacia de Polícia e Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, “a fim de tomar as medidas cabíveis para a segurança dos atletas”, com o desejo que o autor do crime “seja submetido às penas da lei”.
Na sexta-feira, sete perfis foram identificados pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva e prestaram depoimento.
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