Apesar de ser exótica em território nacional, a influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) tem preocupado o mundo por ser uma doença viral altamente contagiosa e fatal que afeta aves domésticas e silvestres com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas. A IAAP também pode ser transmitida para humanos, no entanto, não é uma doença transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.
Na América do Sul, países vizinhos já notificaram focos da doença, o que levou o Brasil a intensificar as medidas de prevenção.
Além de todo trabalho junto da cadeia de produção para proteger a criação avícola nacional e mitigar os impactos socioeconômicos de uma eventual ocorrência da doença em aves de produção comercial, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) agora lança a campanha “Influenza Aviária? Aqui não!”.
A campanha tem como foco sensibilizar cidadãos, médicos veterinários, avicultores e polícia ambiental sobre a importância das notificações imediatas de suspeitas, de estar atento ao comportamento anormal ou à grande mortalidade de aves comerciais, de fundo de quintal e silvestres, e saber as noções básicas de prevenção.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), esta temporada de ocorrência da IAAP continua com surtos em aves de produção e em outras aves, principalmente nas regiões da Europa e Américas. A recomendação é que se mantenham os esforços de vigilância e as medidas de biosseguridade nas granjas, visando evitar o contato direto e indireto de aves domésticas com aves silvestres, principalmente as migratórias aquáticas.