Tanto a bronquiolite quanto a pneumonia são classificadas como infecções pulmonares, mas elas ainda têm muito mais em comum, já que ambas podem ser provocadas pelo vírus sincicial respiratório, o VSR¹.
O nome não é muito popular, mas certamente você ou alguém próximo já entrou em contato com ele. Há, inclusive, evidências de que aos três anos de idade todas as crianças já foram infectadas pelo VSR sem, no entanto, desenvolverem formas graves da doença².
Os sintomas costumam ser semelhantes aos de um resfriado comum e desaparecem espontaneamente entre uma ou duas semanas³. Porém, quando a infecção se agrava, evoluindo, por exemplo, para uma pneumonia ou bronquiolite, é possível apresentar febre, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito⁴, letargia e perda de apetite⁵.
Por isso, ao notar piora do quadro, o indicado é procurar ajuda médica para aliviar os sintomas da doença, uma vez que ainda não há um tratamento específico e eficaz que combata o vírus³. Em alguns casos, pode até ser necessária a internação hospitalar para maiores cuidados e suporte respiratório³.
Grupos de risco
As pessoas mais suscetíveis a desenvolverem formas graves da infecção são aquelas com o sistema imunológico fragilizado devido a uma condição médica e crianças com menos de dois anos de idade, especialmente as prematuras com idade gestacional menor que 35 semanas, portadoras de cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica da prematuridade⁶.
A sazonalidade (período de maior circulação do vírus) no Brasil varia de acordo com a região geográfica: ocorrendo entre fevereiro e junho no Norte; entre março e julho no Nordeste, no Centro Oeste e no Sudeste; e entre abril e agosto no Sul⁷.
Como não existe uma vacina para combater o VSR, são utilizados anticorpos artificiais na imunização, que são capazes de prevenir o agravamento da doença e estão disponíveis gratuitamente pelo SUS para as crianças que estão mais em risco⁷.
Como evitar o contágio?
Por isso, para evitar a disseminação do vírus, o ideal é cobrir a boca ao tossir e espirrar usando um lenço de papel ou a manga da camiseta, além de lavar sempre as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos e evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como copos⁸.
Aos pais de bebês dos grupos de risco, também é indicado evitar tocar no rosto deles com as mãos sujas, limitar o contato com pessoas doentes e não levá-los a lugares fechados com grandes aglomerações, principalmente no período de sazonalidade do vírus⁸.
Já entre as medidas mais gerais, que ajudam a fortalecer o sistema imunológico dos pequenos, está a manutenção do aleitamento materno e a proteção contra a exposição ao tabagismo passivo⁷.
Para proteger seu bebê de alto risco da luta contra o VSR, a AZ em parceria com a SBP criou a campanha “VSR – Prevenção é a melhor defesa”. Acesse o site https://www.programafazbembaby.com.br e conheça essa iniciativa que oferece informações a pacientes e cuidadores.
Fonte: minhavida.com.br