O Ministério Publico de Mato Grosso entrou com uma denúncia para que os acusados de atropelar o estudante de medicina veterinária Frederico Albuquerque Siqueira Corrêa da Costa sejam submetidos a júri popular. Danieli Correa da Silva e Diogo Pereira Fortes, foram os responsáveis pelo atropelamento fatal do estudante em 2 de setembro de 2022, na Avenida Beira Rio, no bairro Grande Terceiro.
Quem dirigia o veículo era Daniele, ela não tem habilitação e estava sob o efeito de álcool, o proprietário do automóvel, Diogo Pereira, que também estava bêbado, repassou a condução do veículo à amiga mesmo sabendo que não era habilitada, assumindo o risco de produzir o resultado morte. Também pesa contra os dois o excesso de velocidade. A perícia demonstrou que a acusada dirigia o veículo em uma velocidade aproximada de 90 km/h, 50% acima do permitido para o local, que é de 60 km/h.
“O homicídio foi cometido com emprego de meio que resultou perigo comum, eis que os ora denunciados expuseram um número indeterminado de pessoas ao risco de serem atropeladas, notadamente aquelas que se encontravam nas proximidades do sítio de colisão, conforme depoimentos colhidos pela autoridade policial; além de demais transeuntes, ciclistas e condutores que compartilharam as vias percorridas por Danieli e Diogo, antes e depois da morte da vítima Frederico”, sustentou o promotor de Justiça Samuel Frungilo, em parte da denúncia.
O crime aconteceu no dia 2 de setembro deste ano, por volta da 01h40, na Avenida Beira Rio, no bairro Grande Terceiro. A vítima estava conversando com seus amigos e parada na extremidade da faixa de rolamento direita da via, em um estabelecimento comercial da região, quando foi atingida pelo veículo. Devido ao violento impacto, Frederico Albuquerque foi arremessado e sofreu morte instantânea
Segundo a denúncia do MPMT, a iluminação da via possibilitava ao motorista a visibilidade da vítima e dos demais pedestres que estavam no local. Além disso, não havia obstrução na pista que pudesse impedir ou dificultar a visualização. A investigação demonstrou ainda que os denunciados pararam o veículo alguns metros adiante e depois fugiram do local para se esquivarem de qualquer responsabilização.
Fonte: gazetadigital