Investigação sobre um bebê prematuro de 8 meses encontrado em uma mochila no guarda-roupa, na madrugada desta sexta-feira (24), em Cuiabá, é conduzida pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e o laudo pericial é crucial para elucidar os fatos. O delegado responsável pela apuração, Nilson Farias, afirmou que ainda não se sabe se existe crime ou não na morte da criança. A mãe, uma menina de 14 anos, está internada e o pai ainda não foi localizado.
Segundo explicou o delegado ao gazetadigital, a adolescente de 14 anos teve o bebê em casa, sozinha, escondida da família. Por isso, o delegado disse que não há confirmação se foi um aborto criminal ou espontâneo. Ela foi internada e a mochila com o corpo achada após os médicos identificarem que a menina havia dado à luz e comunicarem a família.
“Estamos aguardando laudos periciais. A gente precisa saber se existe crime ou não. Pode ter sido aborto espontâneo ou por terceiros, que é a maior probabilidade, devido ao tempo gestacional. Ela não foi ouvida ainda por se tratar de menor”, explicou o delegado.
Segundo apurado até o momento, a mãe da menina não sabia da gravidez. Ela começou a e imaginou que seria de 3 a 4 meses apenas. Mas, a menor começou a passar mal e foi levada ao hospital. Lá foi descoberto que ela tinha sofrido aborto e que a gestação já completava 8 meses.
De acordo com o delegado, a adolescente tem um namorado, mas a relação é recente. Ou seja, o bebê é fruto de relacionamento anterior e o pai do bebê ainda não foi localizado para interrogatório.
“A mãe não imaginava que a filha estava de 8 meses. Quando descobriu no hospital e a filha confessou tudo, ligou para outra filha que estava em casa, de 18 anos, e pediu para procurar o bebê. A irmã achou a criança dentro da mochila. Um dos motivos do possível aborto, pode ter sido por conta do relacionamento anterior ao que ela tem”, finalizou.
A adolescente segue internada em um hospital cidade, mas não há informações sobre o estado de saúde dela.
Corpo do bebê foi encaminhado para necrópsia e posteriores providências.
Fonte: gazetadigital