Bando criminoso que atacou a cidade de Confresa com armamento de guerra e explosivos pretendia roubar entre R$ 50 mi e R$ 60 milhões em cofre da empresa de transportes e segurança de valores Brinks. Informação repassada pelo comandante da Polícia Militar do Tocantins, coronel Márcio Barbosa, foi obtida em interrogatório de um dos membros do bando que foi preso em um dos confrontos onde o cúmplice dele morreu.
Ainda de acordo com o comandante, a organização criminosa é do interior do estado de São Paulo e planejou o crime por cerca de um ano, investindo muitos recursos. Do bando, estimado em 15 criminosos, que provocou o terror por cerca de 1 hora aos moradores, na tarde do domingo de 9 de abril, 6 já foram mortos em confrontos na região rural do município de Pium.
A operação Canguçu reúne cerca de 400 homens de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais que cedeu uma das 5 aeronaves que sobrevoam a área desde o dia 10 de abril. Mesmo depois de mais de 10 dias cercados em região de mata, o grupo continua armado e com poder de fogo contra os PMs. O último embate foi na tarde de terça-feira e envolveu policiais do Bope de Mato Grosso no confronto direto e da Rotam do Tocantins, que fez a contenção, informou Barbosa.
Após intensotiroteio, foram constatados 4 óbitos. Dos dois membros do bando mortos anteriormente, um teve a identidade revelada: Raul Yuri de Jesus Rodrigues, 28. Já Paulo Sérgio Alberto de Lima, 48, foi preso após fazer uma família refém em uma das propriedades rurais. O comandante assegura que a operação só será finalizada depois que todos os criminosos estiverem “neutralizados”.
Acredita que isso deve ocorrer em um prazo de até 20 dias contados do início da operação. As buscas se concentram em um raio de 50 km a partir da fazenda Canguçu, que abriga um projeto da Universidade do Tocantins e chegou a ser invadida por parte do bando.
Entre as apreensões de materiais do grupo estão 6 veículos blindados, abandonados em Mato Grosso, fuzis ponto 50 e 7.62, 50 carregadores de fuzis, milhares de munições, coletes e capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Fonte: www.gazetadigital.com.br