Baixa audiência, falta de carisma e sem emoção: ‘BBB23’ chega ao fim com a pior edição

Baixa audiência, falta de carisma e sem emoção: ‘BBB23’ chega ao fim com a pior edição
Compartilhar

Na noite desta terça-feira (25), o Brasil vai conhecer o novo milionário de mais uma edição do BBB23, que chega em sua reta final. Na disputa pelo prêmio estão: Aline WirleyAmanda Meirelles Bruna Griphao. Depois de quase 100 dias no ar, a 23ª edição do programa perdeu apelo do público e ‘flopou’, termo usado nas redes sociais para fracasso.

+Vidente faz nova previsão e revela quem irá ganhar o ‘BBB23’

Neste ano, o reality show da TV Globo apresentou uma baixa audiência – comparada com os outros anos, falta de carisma por não ter um participante protagonista do começo ao fim, como por exemplo: Juliette, vencedora do ‘BBB21’, e Arthur Aguiar, que foi campeão do ‘BBB22’. E não teve a emoção das disputas históricas de paredões com recorde de votação.

IstoÉ Gente procurou Higor Gonçalves, jornalista especializado em gestão estratégica de imagem, que fez uma análise e explicou o porque do ‘BBB23’ não ter feito sucesso como os demais. Confira!

“Após mais de 20 anos no ar, é compreensível que um produto de entretenimento como o BBB perca público. A ‘fórmula’ vai se desgastando com o tempo. A propósito: não é a primeira vez que uma edição naufraga em termos de audiência e repercussão”, começou o profissional.

“Em 2019, aconteceu um fenômeno parecido, quando a temporada teve a estreia menos relevante de todas, com 22,5 pontos de audiência. A deste ano marcou 22,7 pontos, sendo a segunda pior estreia de todos os tempos, e, até o momento, a maior audiência da edição 23. É provável que até a final, na terça-feira, 25 de abril, os números não melhorem, e que inovações sejam agregadas ao formato nas próximas temporadas, como aconteceu em 2020 quando figuras conhecidas passaram a compor o elenco do programa ao lado dos anônimos”.

“A edição 2020, aliás, foi emblemática por ser a primeira a contar com famosos no casting e também a primeira dos tempos de pandemia de Covid-19. É inegável que, nas três últimas edições, a pandemia contribuiu para aumentar a audiência e o engajamento do programa nas mídias sociais, visto que o público estava confinado em casa e demandava por produtos de entretenimento inéditos. A seleção de elenco em 2020 e 2021 também foi assertiva. O que não aconteceu no ano passado, com alguns famosos se recusando a mergulhar de cabeça no jogo, por exemplo. O que poupou a edição de 2022 foi o embate entre dois participantes do grupo dos famosos e o fato de a pandemia, naquela altura, ainda não ter passado”, destaca Higor Gonçalves.

“O casting é um elemento vital para o sucesso do BBB. Evitando cometer os erros da seleção de elenco do ano passado, a direção incorreu em novos equívocos desta vez, optando neste ano por figuras com pouco carisma. Uma das maiores críticas apontadas pelo público da internet foi trazer pessoas relativamente conhecidas para o grupo dos anônimos e figuras não muito famosas para o time das celebridades”.

“Falando nos participantes, esta temporada também foi a que menos seguidores nas mídias sociais rendeu desde 2020. São poucos os que conseguiram ao menos 1 milhão de fãs no Instagram. Nas edições anteriores, os participantes costumavam alcançar a marca ainda no primeiro mês com o programa no ar. É mais uma evidência da baixa repercussão. O que explica, então, o fiasco do BBB 23? Em resumo, três fatores: elenco sem carisma, ausência de histórias interessantes envolvendo os participantes e falta de disposição do público em consumir entretenimento televisivo após três anos de pandemia”, finaliza o jornalista especializado em gestão estratégica de imagem.

Fonte:     msn.com


Compartilhar
0 0
Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %