Uma audiência no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), nesta terça-feira (29), discutiu formas de garantir a sustentabilidade financeira e potencializar as pesquisas realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O assunto foi tema de reunião entre o ministro Marcos Pontes, o deputado federal Arthur Oliveira Maia (União-BA), e o presidente da Embrapa, Celso Moretti.
Durante o encontro foi proposta a criação de um grupo de estudo incluindo representantes do Parlamento, da Embrapa e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) – organização social supervisionada pelo MCTI – para avaliar modelos de negócios que resultem em mais recursos para custeio e investimento por parte da empresa.
“Ações como essa são importantes para fortalecer as possibilidades de mais recursos e potencializar as pesquisas na Embrapa. É importante investir no nosso agronegócio, que é essencial para o país”, destacou o ministro, que integra o Conselho de Administração da Embrapa (Consad).
Marcos Pontes lembrou que o Governo Federal, por meio Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), anunciou na segunda-feira (28) investimentos de R$ 40 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas no setor agropecuário. “O MCTI, junto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Tecnológico, tem a função e honra de poder trabalhar junto com a agricultura do país”, afirmou.
O deputado federal Arthur Oliveira Maia (União-BA) destacou o papel central desempenhado pela Embrapa nos últimos 40 anos que ajudou a transformar o Brasil em um dos principais celeiros de produção agrícola no mundo. “Discutimos aqui hoje sobre o que podemos fazer para que a Embrapa possa contribuir ainda mais com o Brasil, possa ter independência e fortaleça a pesquisa e comercialize o material extraordinária que produz”, afirmou.
O presidente da Embrapa, Celso Moretti, reforçou que a busca pela sustentabilidade financeira é importante para a empresa, que já trabalha na elaboração de um plano com um novo modelo de negócio para os próximos anos. Ele ressaltou que o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2016, oferece um importante arcabouço legal para buscar parcerias novos investimentos na empresa. “É uma grande satisfação estar aqui. O parlamento brasileiro e o MCTI são grandes parceiros. A gente tem o ministro no nosso conselho e nos sentimos em casa”, declarou.
fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
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