Um ataque a uma escola na cidade de Nashville, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, resultou na morte de três crianças e três adultos. A atiradora, uma mulher de 28 anos armada com ao menos dois fuzis semiautomáticos e uma pistola, foi morta pela polícia.
O motivo do ataque não foi imediatamente esclarecido, mas a atiradora tinha mapas detalhados do interior da escola Covenant, incluindo pontos de entrada do edifício, além um manifesto e outros escritos que estão sendo investigados pelas autoridades, informou o chefe da polícia local, John Drake. Além dos seis mortos, ninguém mais foi atingido.
Segundo a polícia, as três crianças mortas tinham idade de 9 anos. Um porta-voz do hospital infantil Monroe Carell Jr. confirmou que as crianças morreram em razão de ferimentos a bala. Os três adultos mortos eram funcionários da escola. O chefe de polícia disse que a atiradora tinha estudado na escola anos antes.
Drake a identificou como Audrey Elizabeth Hale, de 28 anos. Ao responder perguntas dos repórteres, ele confirmou que ela se identificaria como transgênero, sem especificar inicialmente se a pessoa teria sido um homem ou uma mulher.
Biden pede ação do Congresso
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu ao Congresso americano ações mais decisivas para conter a violência armada no país. Ele já havia jeito vários apelos por leis mais rígidas para o controle de armas.
O presidente disse que um ataque a tiros é “o pior pesadelo de uma família”.
“Quantas crianças mais terão de ser assassinadas antes de os Republicanos no Congresso agirem e aprovarem a proibição às armas de assalto?”, perguntou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Somente em 2023, ocorreram 89 ataques a tiros em escolas americanas, segundo o banco de dados K-12 de atentados em escolas. O grupo classifica como ataques a tiros todas as ocasiões em que uma arma é disparada em uma instituição de ensino.
Em 2020, foram 303 ataques, o índice mais alto já registrado pelo banco de dados, que possui registros desde 1970.
Fomte: dw.com