O crime ocorreu na cidade de Tangará da Serra (239 km a Noroeste de Cuiabá).

“Eu estava com muita raiva do Ryan. Ele vivia me atentando com bullying. Num momento de muita raiva, eu matei ele estrangulado”, confessou, segundo a Polícia Civil. 

O menino Ryan Rodrigues de Oliveira estava desaparecido desde a última quinta-feira (17). 

O sumiço de menino era investigado pela Polícia Civil. 

Segundo os levantamentos da Polícia Civil, a mãe de Ryan estava viajando e o garoto ficou aos cuidados do padrasto e de uma tia. 

Os policiais descobriram que o menino sumiu na quinta-feira, quando saiu de casa e não mais voltou, o que nunca fez sem avisar. 

O padrasto do menino, que chegou a ser suspeito e ainda foi detido por abandono de incapaz, contou que, na manhã de quinta, quando chegou em casa, não encontrou mais Ryan. 

Conta ainda que foi dormir, por volta das 22h, e, de manhã, ao ir chamar o enteado para ir à aula, ele não estava na cama. 

O padrasto imaginou que o enteado teria dormido na casa de algum amiguinho.

Mas, ao retornar às 11h30 de sexta, o enteado ainda não havia aparecido. 

Já assustado com a demora do menino em voltar para casa, ele resolveu contar o caso à cunhada, que também não tinha informações sobre o paradeiro da criança.  

MORTE DE RYAN – Desde a comunicação do sumiço do menino Ryan, a Polícia Civil entrou em ação, inclusive, fazendo dilgências e buscas por toda a cidade de Tangará. 

Em diligências, os investigadores encontraram imagens de uma câmera de segurança, onde Ryan aparece, no dia 17, na companhia de um amigo. 

Os policiais conseguiram o endereço do amigo de Ryan e, no domingo (20), foram até à casa dele.

O garoto de 14 anos foi logo confessando. 

Para materializar sua confissão, o garoto foi mostrar o local onde o corpo estava jogado, uma região de mata fechada, e a Polícia encontrou o cadáver. 

Segundo a Polícia, apesar da confissão do garoto e da localização do corpo, as investigações continuarão. 

A reportagem do DIÁRIO apurou, na manhã desta segunda-feira (21), que a Polícia quer saber, agora, se o garoto que confessou o crime teve a ajuda de outra pessoa. 

Fonte: diariodecuiaba