Em uma partida disputada até o último minuto, a Argentina confirmou o favoritismo e conquistou neste domingo a Copa do Mundo de 2022, realizada no Catar.
Os argentinos venceram a França nos pênaltis, após uma partida emocionante que havia terminado em 3 a 3 no Estádio Nacional de Lusail, em Doha.
A argentina marcou 4 gols durante os pênaltis. A França teve um dos chutes defendidos pelo goleiro argentino Emiliano Martínez e outro chute para fora do gol.
Emoção até o último minuto
Os gols da Argentina no primeiro tempo foram marcados por Messi, de pênalti, e Di María, num contra-ataque fulminante.
A França empatou nos últimos 15 minutos do segundo tempo, com dois gols de Mbappé — o primeiro de pênalti e o segundo num sem-pulo da grande área.
Mbappé fez um gol durante a prorrogação, que logo foi seguido por outro gol de Messi, encerrando a partida em 3 a 3.
Terceira estrela no peito
A trajetória da Argentina pelo Catar começou de forma bem turbulenta, com a inesperada derrota para a Arábia Saudita, por 2 a 1.
Desde esse episódio, porém, a equipe não perdeu mais. Ainda na fase de grupos, ganhou de México (2 a 0) e Polônia (2 a 0).
No mata-mata, superou a Austrália (2 a 1), a Holanda (2 a 2, decisão nos pênaltis), a Croácia (3 a 0) e, na grande final, bateu a França (3 a 3) nos pênaltis.
Com o título de 2022, a Argentina fatura o seu terceiro título mundial.
As outras duas conquistas aconteceram em 1978, na Copa disputada na própria Argentina, e em 1986, no México.
Com isso, os sul-americanos se tornam tricampeões do mundo e superam França (1998 e 2018), Uruguai (1930 e 1950), Espanha (2010) e Inglaterra (1966).
Acima de Argentina no número de títulos, aparecem Brasil (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), Itália (1934, 1938, 1982 e 2006) e Alemanha (1954, 1974, 1990 e 2014).
Com a atuação na final de 2022, Lionel Messi se tornou o atleta que mais participou da competição, com 26 partidas. Ele superou o recorde anterior, que era do alemão Lothar Matthäus.
Aos 35 anos, Messi foi um dos grandes destaques do torneio e entra definitivamente para o rol dos maiores ídolos da história do futebol argentino, ao lado de Diego Maradona, Gabriel Batistuta, Daniel Passarella e Alfredo Di Stéfano.
Ele superou a marca de seu compatriota César Luis Menotti, que foi o técnico da seleção campeã em 1978.
Fonte: bbc.com