O comandante admitiu que a equipe sofreu nas mãos do suíço Leon, maior pontuador da partida, com 26 pontos. Ele acertou dois saques no último e decisivo set, dando a vitória aos poloneses.
“Difícil. Jogo bom, foram duas bombas do Leon no final. Eles fizeram um pouco de diferença no saque. O Leon é isso, quando entra, temos que aprender. Temos que entender que o saque é uma arma importante, temos que estar habituados a jogar com essa pressão”, disse Bernardinho à SporTV.
O treinador ainda acredita na classificação brasileira às quartas de final. Neste momento, a Seleção é a terceira colocada do Grupo B, com apenas um ponto, abaixo da Suíça, com cinco, e da Itália, com seis. A equipe precisar ficar entre os dois primeiros colocados da chave para avançar de fase – os dois melhores terceiros também se classificam.
Bernardinho, portanto, prevê clima de final para o duelo decisivo contra o Egito, que ocorre nesta sexta-feira, a partir das 8h (de Brasília), na Arena Paris Sul.
“Fizemos um ponto, seguimos vivo. Vamos seguir buscando. Agora serão quatro finais, o Egito é a primeira delas”, afirmou o técnico.
Mesmo com as duas derrotas nos Jogos Olimpícos, é provável que o Brasil se classifique com uma vitória por 3 a 0 ou até 3 a 1 sobre o Egito. O levantador Cachopa, entretanto, alertou para os perigos que a Seleção corre no confronto.
“Os caras entram sem pressão, com menos responsabilidade, e isso favorece os times menos favoritos. É um jogo perigoso, precisamos estar atentos. Agora é uma final, não podemos cometer erros e temos que matar desde o primeiro ponto”, afirmou o jogador, que elogiou a atuação brasileira diante da Polônia.
“Tendo em vista as quartas de final que fizemos contra eles na Liga das Nações, hoje fomos melhores. Teve momentos que pecamos, em começos de set e agora no tie-break, deixamos a situação confortável para eles. E aí vem o Leon dando porrada no saque. É satisfatório, mas em Olimpíada não pode pecar. É decidido no detalhe. Fica uma lição”, concluiu.