APÓS A MORTE DA MÃE: Padrasto é preso por espancar menino que recusou beijar garota na boca

APÓS A MORTE DA MÃE: Padrasto é preso por espancar menino que recusou beijar garota na boca
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Padrasto suspeito de torturar o enteado de apenas 11 anos teve o mandado de prisão preventiva cumprido na última segunda-feira (31), pela Polícia Civil de Tangará da Serra (239 km de Cuiabá).

Homem, que não teve a identidade revelada, teve o mandado de prisão decretada pela Justiça após investigações de um crime de tortura contra criança.

Investigações foram iniciadas em 23 de julho após a equipe da Delegacia da Mulher ser acionada pelo Conselho Tutelar com denúncias de uma criança que estava sendo constantemente agredida pelo padrasto, razão pela qual não estava indo à escola

Policiais realizaram investigações, constatando a veracidade da denúncia. O menino foi encontrado com várias lesões nas costas, após ter apanhado do padrasto com um cabo de energia.

Segundo as informações, as agressões começaram há cerca de dois meses, após o falecimento da mãe da vítima e ocorriam sempre quando o padrasto ingeria bebida alcoólica. A última agressão teria ocorrido pelo fato de a vítima não ter beijado na boca de uma menina, conforme ordenado pelo padrasto.

No depoimento, foi possível verificar que a vítima estava muito abalada emocionalmente, tanto pelo medo de conviver com o padrasto, quanto pelo impacto causado pelas agressões, chegando a chorar ao relembrar os fatos.

Com base nas evidências, o delegado Adil Pinheiro de Paula representou pela prisão preventiva do suspeito, pelo crime de tortura majorada contra criança, que foi deferida pela Justiça e cumprida na segunda-feira (31), pelos policiais da Delegacia da Mulher de Tangará da Serra.

“É um crime gravíssimo, em razão da futilidade e insensatez do motivo que desencadeou uma agressão de tamanha magnitude em uma criança e que revela o alto grau de periculosidade do suspeito, que colocou a vida do enteado em risco, considerando a intensidade dos castigos. Não é possível imaginar a dor suportada pela vítima enquanto era agredida, bem como em momento posterior, uma vez que os hematomas não deixam dúvidas do quanto a região dorsal ficou lesionada”, disse o delegado.

Fonte: gazetadigital


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