Com causas multifatoriais, o transtorno pode se manifestar de diferentes formas, com sintomas como inquietação, taquicardia e preocupações excessivas
O número de pessoas que sofrem com transtornos de ansiedade ultrapassa os 58 milhões a nível global, segundo estimativas da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), divulgadas pela CNN.
Em geral, o sentimento passa a ser caracterizado como um transtorno quando prejudica o desenvolvimento de atividades diárias e o bem-estar do indivíduo.
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Apesar do índice elevado de casos, fatores como a falta de acesso a serviços especializados e a hesitação para buscar ajuda tendem a agravar a situação.
Por isso, conhecer os sintomas, buscar acompanhamento médico e identificar as causas do problema são os primeiros passos para controlar as crises e garantir mais qualidade de vida a quem sofre com o transtorno.
O que é ansiedade?
A ansiedade é uma reação natural do corpo relacionada à preocupação e ao medo. Ela pode se tornar uma condição psicológica quando torna-se um excesso e passa a atrapalhar atividades rotineiras.
Com isso, pode-se desencadear um transtorno que leva às crises com sintomas mentais e físicos. Nesses casos, a reação passa a ter um impacto negativo na vida e no bem-estar da pessoa.
Nos últimos anos, foi possível observar um crescimento no número de pessoas que sofrem com o transtorno.
Durante a pandemia, por exemplo, os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25%, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Medo e ansiedade são as mesmas coisas?
O medo é uma reação natural do organismo diante de situações ou objetos específicos, que possam representar algum tipo de ameaça para a pessoa. A ansiedade, por outro lado, surge como um sentimento de antecipação ao futuro, gerando tensão.
As duas sensações são naturais e funcionam como uma alerta ao corpo e a mente diante do desconhecido. No entanto, elas podem prejudicar a rotina de um indivíduo quando se tornam reações excessivas.
Quando isso acontece, pode ser um indicativo de que existe um transtorno e é necessário buscar um profissional para o diagnóstico e tratamento adequado.
O que provoca a ansiedade?
Entender o que causa o transtorno é um dos primeiros passos para tratá-lo. No entanto, não existe um único fator que gera essa questão psicológica: ela pode se manifestar por diferentes motivos em cada pessoa.
De maneira geral, está associada a causas multifatoriais. As principais fontes do problema são:
- fatores genéticos;
- gatilhos e traumas específicos;
- doenças físicas e distúrbios hormonais;
- fatores ambientais, como estresse no trabalho.
Além disso, ela pode ser uma consequência de outros transtornos mentais, como a depressão, por exemplo. O oposto também pode acontecer: a ansiedade desencadear uma depressão.
É possível também que os transtornos sejam provocados por uma combinação entre dois ou mais dos fatores listados acima.
É possível controlar a ansiedade?
Com acompanhamento médico, é possível tratar e controlar as crises, garantindo um dia a dia mais saudável. Para isso, é importante saber a causa do problema.
Além disso, é necessário estar atento aos sintomas que indicam o transtorno, diferente de reações naturais do corpo.
Ficar ansioso para uma viagem ou um evento especial, por exemplo, é comum. No entanto, quando esse sentimento se torna uma questão e não é possível controlá-lo ou ele persiste por muito tempo, é necessário se atentar.
Nesses casos, o corpo e a mente enviam sinais para indicar que algo está errado. Ao apresentar um dos sintomas, é importante procurar um médico especializado em saúde mental.
Quais são os principais sintomas da ansiedade?
Reconhecer os sintomas de transtorno de ansiedade é o primeiro passo para identificar o problema, buscar ajuda profissional e receber o tratamento adequado.
No quadro Correspondente Médico, o neurocirurgião Fernando Gomes esclareceu à CNN alguns sinais psicológicos e físicos que podem indicar o transtorno, como medos extremos, preocupações constantes e crises de choro.
“É um transtorno que traz manifestações psicológicas e físicas bastante severas, muitas vezes bloqueando a pessoa de ter uma vida plena”, explicou
Inquietação constante
Quem sofre com esse transtorno tende a apresentar uma mente mais acelerada, com excesso de preocupações e pensamentos. Por isso, a inquietação é um sintoma comum.
O indivíduo pode ter dificuldade em ficar parado, focar em uma tarefa ou relaxar. Além disso, a pessoa pode buscar múltiplos afazeres ao longo do dia.
Isso pode desencadear outros sintomas, como a fadiga e o cansaço frequente. A inclusão de muitas tarefas no dia também pode gerar uma sensação de frustração quando não é possível realizá-las.
A frustração, por sua vez, pode deixar a pessoa mais ansiosa.
Alterações de sono
De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mais de 70% dos brasileiros sofrem com alterações de sono, como insônia.
Em alguns casos, o problema pode ser um sintoma do transtorno mental, causado pelo pensamento acelerado e pelo acúmulo de preocupações.
Além da insônia e da dificuldade para dormir, alguns tipos de transtorno, como o de estresse pós-traumático, também podem aumentar a frequência de pesadelos, o que impacta na qualidade do sono.
Ao mesmo tempo que os distúrbios do sono são consequências do transtorno, eles também podem gerar estresse, aumentar as preocupações e desencadear o problema.
Desregulação de apetite
O apetite desregulado também pode ser um sintoma. Quando ansiosa, a pessoa tende a comer mais rápido, sem prestar atenção nos sabores e na mastigação, por exemplo.
Isso pode prejudicar a sensação de saciedade do corpo e levar ao consumo de maiores quantidades de alimentos.
Além disso, algumas pessoas podem desenvolver uma compulsão alimentar, tendo a comida como uma válvula de escape para as sensações que não consegue controlar.
Tensão muscular
As preocupações, o nervosismo e a angústia geram diferentes reações no corpo e a tensão muscular é uma delas, sendo um dos principais exemplos do que a ansiedade pode causar no corpo.
Como reflexo dessa falta de relaxamento, os músculos permanecem contraídos, gerando tensão em pontos distintos, como nos ombros, na nuca e nas costas, por exemplo.
Esse processo transfere as tensões para essas áreas e trava os músculos, podendo gerar dor e desconforto.
Excesso de preocupações
Pessoas ansiosas tendem a apresentar uma preocupação excessiva com o futuro, o que pode gerar angústia e ampliar os sintomas do transtorno.
Quando as preocupações deixam de ser pontuais e passam a ser frequentes, trazendo angústias incontroláveis em relação a temas corriqueiros, elas podem afetar a eficiência de atividades diárias e, com isso, se tornam um problema.
Além dos sintomas psicológicos, esse excesso também pode ter impactos físicos, como dores de cabeça constantes, problemas digestivos e dores musculares.
Medos irracionais
O medo excessivo, em que a pessoa enxerga perigo em todas as situações do dia a dia, é um sintoma do transtorno e pode prejudicar a realização de atividades rotineiras.
Em entrevista ao quadro Correspondente Médico, o neurocirurgião Fernando Gomes explica que esse sentimento pode estar relacionado a diferentes processos.
Gomes utilizou o exemplo dos 26 alunos de uma escola em Recife (PE), que apresentaram sintomas de ansiedade coletiva durante a semana de provas.
“Desde sair na rua até uma semana de provas, tudo dependendo de como o corpo docente e a escola lidam com a situação”, exemplificou.
Mudanças repentinas de humor
O volume de emoções pode levar a mudanças bruscas de humor ao longo do dia. A pessoa pode estar eufórica em um momento e logo em seguida ter uma crise de choro, por exemplo.
Essas alterações repentinas sem explicação aparente podem ser um sinal de que o sentimento tornou-se um transtorno.
A irritabilidade também é um dos sintomas do transtorno, assim como a sensação de tensão constante.
Pensamentos obsessivos
Os pensamentos indesejados que geram angústia, medo ou preocupações e surgem de maneira recorrente também são sinais de alerta. Esse é um sintoma característico do transtorno obsessivo-compulsivo.
Com o ciclo repetitivo, pensar em determinada situação ou acontecimento é algo que a pessoa não consegue controlar e torna-se uma obsessão.
Esse também pode ser um sintoma comum para quem sofre com crises de pânico, por exemplo.
Dificuldade de concentração
A inquietação também pode gerar uma dificuldade de concentração. Uma das características do sentimento de ansiedade é a preocupação com o futuro, o que dificulta o foco no momento presente.
Nesse contexto, a agitação é constante e não permite que a mente relaxe. Com isso, o indivíduo passa a ter problemas para realizar atividades básicas como estudar, trabalhar ou cozinhar, por exemplo.
Esse sentimento também pode prejudicar a qualidade do sono, desencadeando distúrbios como a insônia.
Nervosismo frequente
O nervosismo é outro sintoma comum, atrelado a inquietação e motivado pelas preocupações constantes de uma mente ansiosa e acelerada.
Com um turbilhão de pensamentos, a pessoa pode sentir diferentes emoções sobre diferentes situações ao mesmo tempo, ampliando a sensação de angústia.
A falta de controle desses pensamentos também pode gerar uma frustração, tornando-se mais uma fonte de nervosismo para o indivíduo.
Dificuldade para socializar
Os sintomas do transtorno também podem desencadear uma dificuldade na socialização. Ao sentir-se ansiosa, a pessoa pode evitar contato social.
Além disso, o transtorno pode causar uma sensação de desconexão com o ambiente externo, o que pode levar a desrealização.
Esse processo é um transtorno dissociativo, que gera um sentimento anestésico, de irrealidade e estranheza.
Sensação de desconexão consigo mesmo
Assim como a desrealização, a despersonalização traz um sentimento de desconexão, mas dessa vez está relacionado a conexão consigo mesmo e não com o ambiente externo.
Esse pode ser um dos sintomas do transtorno mental, caracterizado pela sensação de desconexão com o próprio corpo, com a própria mente ou com os próprios sentimentos.
Nesses casos, as pessoas podem sentir uma falta de emoção e uma sensação de entorpecimento físico e mental.
O que a ansiedade pode causar no corpo?
Os sintomas de transtorno de ansiedade vão além do campo psicológico e podem refletir também no físico, causando diferentes reações no corpo, como:
- boca seca;
- braços dormentes;
- náuseas e diarreia;
- problemas digestivos;
- calafrios, suor e tremores;
- taquicardia e dores no peito;
- respiração acelerada e falta de ar.
As crises podem se manifestar de forma diferente para cada pessoa, por isso o diagnóstico e o tratamento profissional são importantes.
Em entrevista à CNN Rádio, o médico psiquiatra Márcio Bernik afirmou que o diagnóstico exige a análise de um conjunto de fatores e ressaltou a importância de buscar tratamento.
“Muitas das doenças mentais não dão sinais visíveis, como por exemplo o sarampo, que tem febre alta e lesões na pele, mas elas não são vencidas com boa vontade”, destacou.
Principais tipos de ansiedade
O transtorno pode se manifestar de diferentes maneiras e, por isso, é classificado em tipos específicos. O Transtorno de Ansiedade Generalizada, conhecido pela sigla TAG, está entre os mais comuns.
Ele se caracteriza pela preocupação constante e excessiva com atividades rotineiras, como trabalho, família, saúde ou escola, por exemplo. Além da preocupação, esse transtorno também costuma despertar o estresse recorrente.
Com isso, as pessoas diagnosticadas com TAG podem se sentir constantemente nervosas e ter problemas para relaxar ou desfrutar dos momentos de lazer.
Outros tipos de transtornos são:
Transtorno do pânico
Esse tipo de transtorno envolve ataques de pânico súbitos e inesperados. São episódios de medo ou desconforto intenso, que podem causar sintomas físicos como taquicardia, sudorese e dores no peito.
O transtorno do pânico pode gerar uma sensação de perda de controle em momentos específicos, desencadeados por algum gatilho emocional.
Em entrevista à CNN, Marilda Lipp, diretora do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), explicou mais sobre as crises.
“O ataque de pânico é algo de grande impacto, assusta e deixa a pessoa muito fragilizada. Ocorre inesperadamente, é abrupto e envolve um medo muito grande de morte”, esclareceu.
Transtorno obsessivo-compulsivo
O transtorno obsessivo-compulsivo, também conhecido pela sigla TOC, é caracterizado por pensamentos ou imagens persistentes e intrusivas (obsessões) que levam a comportamentos repetitivos.
Pessoas com esse transtorno podem reproduzir os mesmos movimentos ou atitudes várias vezes ao longo do dia, como lavar as mãos constantemente, limpar um móvel repetidamente ou checar se a porta está trancada com frequência.
Esses comportamentos compulsivos são um reflexo dos pensamentos obsessivos e indesejados. Uma vez que a pessoa não consegue controlá-los, as ações se tornam uma maneira de lidar com a ansiedade gerada por eles.
Transtorno de estresse pós-traumático
O transtorno de estresse pós-traumático, ou TEPT, é causado por traumas ou experiências muito intensas, como situações de abuso, acidentes ou casos de agressão física.
Nestes casos, a pessoa lembra e sente as mesmas emoções vivenciadas no momento desta experiência traumática.
Alguns dos sintomas desse tipo de transtorno são:
- hipervigilância;
- isolamento social;
- distúrbios do sono;
- pesadelos recorrentes;
- dificuldade de concentração.
Fobia social
Essa condição envolve o medo intenso de interações sociais, o que leva a pessoa a evitar qualquer tipo de eventos ou socialização, como festas ou conversas simples com outras pessoas.
A reação normalmente é despertada pelo medo do julgamento ou do próprio contato social, o que pode ser uma consequência de traumas e experiências passadas.
Pessoas que sofrem com esse tipo de transtorno podem se sentir constantemente julgadas, constrangidas e desconfortáveis em situações sociais.
Outras fobias também podem ser diagnosticadas em conjunto com a ansiedade, como a agorafobia, caracterizada pelo medo de ficar sozinho em lugares públicos.
Como controlar a ansiedade?
Como as causas das crises diferem de uma pessoa para outra, não há uma abordagem única e padronizada para controlá-las, mas cada um pode identificar o que funciona melhor para si.
Além do tratamento adequado, que deve ser indicado por um psicólogo ou psiquiatra, alguns hábitos e mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar esses momentos de crise.
Dormir bem, por exemplo, é um cuidado importante para a saúde física e mental. Garantir que o corpo descanse a quantidade de horas necessárias contribui para a energia e evita os problemas causados pela privação do sono, como o estresse.
Confira como acalmar a ansiedade com atitudes diárias.
Alimentação
Manter hábitos alimentares saudáveis é um cuidado para garantir o bom funcionamento do organismo, o que se estende para o campo mental.
Em alguns casos, o transtorno mental pode levar a compulsão alimentar, que consiste no consumo excessivo de alimentos como uma maneira de amenizar esse sentimento.
No quadro Correspondente Médico, da CNN, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou como isso acontece.
“Quando o indivíduo está muito ansioso, uma forma natural de abrandar essa sensação é estimular o cérebro de outra forma, através da liberação de dopamina”, esclareceu.
Segundo o neurocirurgião, isso acontece quando um circuito de recompensa cerebral é ativado – reação desencadeada ao comer um alimento.
Atividades físicas
A prática regular de atividades físicas é uma maneira de cuidar do bem-estar físico e mental.
Os exercícios, além de fortalecer o corpo, também estimulam a liberação de hormônios como a endorfina e a serotonina, conhecidos como “hormônios da felicidade”, que proporcionam essa sensação de bem-estar.
Para quem sofre com crise de ansiedade, o yoga pode ser uma opção. Os benefícios do yoga, prática que une exercícios para o corpo e para a mente, vão desde o condicionamento físico até o controle da respiração.
Meditação
A meditação é uma prática que contribui para o relaxamento do corpo e da mente a partir de exercícios de concentração.
Com o objetivo de trazer o foco para o momento presente, a atividade busca direcionar a mente para as sensações no “agora”, incentivando a atenção plena e uma respiração mais consciente.
Dessa forma, ajuda a desacelerar os pensamentos e a acalmar a mente. Além disso, a meditação também consiste em exercícios de respiração, que podem reduzir o ritmo respiratório e facilitar a oxigenação do cérebro.
Esse processo também contribui para o relaxamento do sistema nervoso. Parar e dedicar alguns momentos para respirar profundamente, mesmo que sem uma prática de meditação, é uma maneira de gerar tranquilidade para o corpo e para a mente.
Escrever
Externar as emoções de alguma forma é um passo para amenizar o excesso de pensamentos e a escrita está entre as ferramentas que podem ajudar nesse processo.
Registrar os sentimentos, preocupações e inseguranças é uma maneira de compreender as emoções, identificando porque e como elas surgem.
A partir disso, é possível promover o autoconhecimento e trabalhar a inteligência emocional para identificar gatilhos que geram uma crise de ansiedade.
Escrever também pode ajudar a racionalizar os medos e angústias, fazendo com que o cérebro consiga avaliar as situações de maneira mais realista.
Acompanhamento profissional
Receber o diagnóstico é o primeiro passo para encontrar a melhor maneira de controlar o transtorno. Consultar um profissional e manter o acompanhamento médico fazem parte desse processo.
A partir de uma avaliação psicológica, é possível identificar as causas do problema e, com a terapia, aprender a lidar com elas para amenizar os sintomas que podem atrapalhar a rotina.
O profissional também avalia a necessidade de complementar o tratamento com medicamentos, que ajudam a controlar os sintomas.
Quais são os possíveis tratamentos para a ansiedade?
Os possíveis tratamentos podem envolver psicoterapia e o uso de medicamentos em alguns casos. A psicoterapia ajuda a entender a causa do problema e também oferece ferramentas para identificar gatilhos, assim como para lidar com as crises.
Esse tratamento pode ser aliado ao uso de medicamentos, que não agem diretamente na causa, mas tem a função de amenizar os sintomas do transtorno, tanto físicos como mentais.
Para complementar, o indivíduo pode adotar hábitos de vida mais saudáveis, como ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas, por exemplo.
As orientações devem ser personalizadas para cada paciente por um profissional da área de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, após avaliação do quadro.
Existe cura para o transtorno de ansiedade?
Não existe uma cura para os transtornos de ansiedade, mas existem tratamentos e hábitos que podem ajudar a controlar as crises, como a terapia, a prática de atividades físicas e o uso de medicamentos em casos específicos.
Com acompanhamento profissional e o tratamento adequado para cada pessoa, é possível controlar os sintomas e, dessa forma, garantir uma rotina mais saudável com qualidade de vida.
Para isso, a avaliação médica é fundamental para entender o transtorno de maneira individual e indicar um tratamento personalizado de acordo com as necessidades de cada paciente.
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Fonte. cnnbrasil.com.br