Análise: arbitragem evita quebra de tabu do São Paulo, que não se intimidou em Itaquera

Análise: arbitragem evita quebra de tabu do São Paulo, que não se intimidou em Itaquera
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O São Paulo mais uma vez esteve muito próximo de quebrar o tabu de jamais ter vencido em Itaquera neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O Tricolor abriu o placar com menos de 15 minutos de jogo e dominou as ações ofensivas ao longo de toda a partida, mas acabou amargando o empate graças a um pênalti bastante questionável marcado a favor do Corinthians.

É preciso ressaltar que o pênalti não foi a única decisão controversa do árbitro Bruno Arleu de Araújo ao longo dos 90 minutos. Quando o São Paulo vencia por 1 a 0, Calleri cabeceou uma bola na trave e, no rebote, completou para o fundo das redes, mas o juiz marcou falta do atacante argentino em cima de Fagner por supostamente ter se apoiado no lateral-direito ao subir para arrematar a bola.

Fato é que o erro mais grotesco foi, mesmo, o do pênalti a favor do Corinthians. Wesley consegue se livrar da marcação de Rafinha, que se recupera e, ao ter, com o braço, um leve contato com o rival, o vê indo ao chão, mesmo sem intensidade de contato para tal.

Mesmo com toda a tecnologia à disposição para reparar possíveis equívocos, o árbitro de vídeo, Wagner Reway, não recomenda a revisão do lance ao árbitro de campo, Bruno Arleu de Araújo. Róger Guedes foi para a cobrança e acabou salvando o que seria um jogo histórico para o São Paulo.

Arbitragem à parte, o time são-paulino fez uma partida bastante digna, muito possivelmente a melhor desde que passou a enfrentar o Corinthians em Itaquera, em 2014. O Tricolor dominou o clássico, não deu chances para os rivais levarem perigo à meta defendida por Rafael e parecia estar atuando em casa pelo volume de jogo apresentado.

Luciano foi uma peça-chave no primeiro tempo, muitas vezes saindo da área para criar superioridade numérica no meio-campo e, assim, fazendo o São Paulo chegar ao último terço do gramado com muito mais facilidade. Faltou, porém, mais capricho na conclusão das jogadas.

No segundo tempo o São Paulo diminuiu o ritmo e não conseguiu agredir o adversário com a mesma naturalidade do primeiro tempo. Ainda assim, seguiu não correndo riscos contra o Corinthians, marcando presença frequente no campo ofensivo.

Se o São Paulo tivesse um elenco mais completo, com atletas que dessem a profundidade e velocidade necessária à equipe, Calleri e companhia teriam deixado a Neo Química Arena com a tão sonhada vitória neste domingo. Mas, é de se ressaltar a superioridade do Tricolor mesmo com tantas limitações em seu plantel.

 

 

 

 

 

Fonte: www.gazetaesportiva.com


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