Preso na Operação Doce Amargo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (24) em Cuiabá, o acusado de tráfico de drogas, empresário Luiz Felipe Campos de Amorim Leite, 29, entregou a mãe durante conversa com os policiais. A mulher acabou sendo encaminhada para a delegacia.
Próximo da casa do suspeito, por indicação dele em uma distribuidora, a polícia encontrou drogas e dinheiro.
Além de Luiz Felipe, foram presos Luiz Fernando Kormann, 32, Everton Luis Botelho de Miranda, 36, Marcelo Henrique Tenuta, 32 anos, e Thiago Sawamura, que faz uso de tornozeleira eletrônica.
Conforme a delegada Juliana Palhares, Thiago havia sido preso em 1º de dezembro de 2021 e ganhou liberdade. Porém, representou por nova prisão do acusado.
Todos estavam sendo investigados desde o ano passado. Foi a partir da prisão dele o ano passado que as investigações avançaram e chegaram a outros 7 acusados.
Na operação, desencadeada nesta manhã, as prisões foram cumpridas, de acordo com a delegada. Ela acrescentou que as investigações apontam elementos imputáveis para o tráfico de drogas.
Ela observou ainda que há um vínculo entre eles, ora como distribuidores ou compradores. Porém, a delegada apontou a necessidade de mais investigações para aprofundar no caso.
Operação Doce Amargo
A palavra “Doce” faz referência à forma como as drogas são conhecidas por este mercado consumidor. Já o termo “Amargo” faz alusão à situação dos envolvidos se veem atingidos pela repressão estatal diante de crime repudiado pela sociedade.
Órgão que dão apoio à operação
A operação conta com apoio das equipes das unidades de Diretoria de Atividades Especiais (DAE): Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Delegacia Especializada de Polinter e Capturas e Gerência de Operações Especiais (GOE) e também de unidades da Diretoria Metropolitana: Delegacias Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá e de Várzea Grande, Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA) e Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: www.gazetadigital.com.br