O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), diz apoiar a decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou do mandato para permanecer no Estados Unidos, para buscar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o Brasil.
Segundo ele, o país vive um ‘estado de exceção’ e que não existiria mais o ‘devido processo legal’ na justiça brasileira. “Eu acredito que o Eduardo ele fez a coisa certa, tendo em vista a forma como se as coisas estão sendo conduzidas aqui no Brasil, e ele conta com o nosso apoio, nossa solidariedade”, disse nessa quarta-feira (19).
Para justificar sua tese, Abilio cita decisões judiciais para bloquear redes sociais, de vários políticos e pessoas, que usam as plataformas para propagar crimes, como pedido de golpe militar e ataques a agentes públicos e instituições.
“Olha, a partir do momento que você tem redes sociais bloqueadas no país, decisões tomadas sem ser individualizadas sobre as partes do processo. A partir do momento que você um país que você não tem um amplo direito e defesa e contraditório. E que as instâncias de um processo de julgamento elas não são seguidas no trâmite normal, passa-se a identificar um estado de exceção. Isso daí não sou eu que defino, é a instituição brasileira e as normas do nosso país que define esse estado de exceção”, alegou.
Abilio também alegou, sem provas, de que a imprensa estaria sofrendo censura no país, porque não poderia falar de determinados temas. Eduardo Bolsonaro é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e está nos Estados Unidos em busca de sanções contra o país e contra Alexandre de Moraes.
Segundo ele, a sua decisão ocorreu após o pedido de deputados do PT para apreender o seu passaporte, já que ele estaria agindo contra o país. O anúncio de sua licença do mandato ocorreu na terça-feira (19). Ele ainda afirma que pedirá asilo político para permanecer no paíss.
Fonte: www.gazetadigital.com.br